“Não tenho interesse de escrever a segunda temporada”, diz Miguel Falabella sobre “Sexo e as Nêga”

18/11/2014 20h28

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"Sexo e as Nega" : produção tremina com baixa audiência (Foto:Reprodução)
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(Foto: Divulgação)

Ao contrário dos elogios sobre “Pé na Cova”, a Globo não demonstra a mesma animação com “Sexo e as Nêga”, a nova série de Miguel Falabella. Nos bastidores da emissora é dito que os executivos esperavam uma história mais interessante ao público.

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O elenco da atração criou uma campanha nas redes sociais para apoiar o autor, Miguel Falabella. Segundo a coluna Controle Remoto, do jornal O Globo, Preta Gil, Alcione e Camila Pitanga estão entre os que aderiram a “Eu amo Sexo e as Negas” e gravaram depoimentos.

Acontece que a série global está envolvida em polêmica. A Secretaria Especial da Promoção da Igualdade Racial teria recebido três denúncias de racismo por conta do programa. Na internet, o autor escreveu: “Eu não gosto de polemizar, porque geralmente estou seguro daquilo que faço, mas às vezes o silêncio pode se voltar contra nós. Está havendo uma polêmica, aparentemente, sobre Sexo e as Negas. Vamos a ela, então! Comecemos com a gênese do programa: Estávamos nós, há alguns anos, numa feijoada, na Cidade Alta de Cordovil. Karin Hils estava comigo. E havia uma negra maravilhosa, montada, curvilínea e muito sexy, que me disse que cada vez que botava cabelo, dormia três dias “no pique-esconde” (eu usei isso em Pé na Cova). Daí, já não me lembro mais porquê, a conversa descambou e acabamos em Sex and the City, porque algumas pessoas da festa eram fãs do programa. Eu disse: “A gente bem que podia fazer um ‘Sex and the City’ aqui na Cidade Alta… “Sexo e as Negas” gritou a negra deslumbrante, substituindo o S do artigo pelo R, como é usual no falar carioca. Todo mundo teve um acesso de riso e eu fiquei com aquilo na cabeça.”

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A ofensiva contra Falabella começou antes da estreia da série e continua. Dia desses, um grupo o chamou de “racista e neonazista” na porta do teatro em que se apresentava com a peça O Que O Mordomo Viu, na Bahia.  “Cheguei a ficar doente com essa violência. Não tenho interesse de escrever a segunda temporada”, disse Miguel ao jornal.

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Aloizio Júnior ingressou na faculdade de Direito, mas é encantado por Medicina e hoje em dia é um vestibulando. Falar sobre TV sempre foi um hobby e faz isso desde 2008. Atento sobre todas as novidades no mundo da TV, entrou para a equipe do TV Foco em agosto de 2012.

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