Palmeiras enfrenta desafio sem 2 grandes titulares, sem ser Facundo Torres e Vitor Roque, e agora Abel precisa reinventar time

O Palmeiras chega ao duelo contra o Juventude em um momento complicado. Sete desfalques confirmados pesam no planejamento de Abel Ferreira para o jogo marcado para o dia 11, no Allianz Parque.

Entre os ausentes, Flaco López e Aníbal Moreno, convocados pela Seleção Argentina, e Gustavo Gómez e Ramón Sosa, que vão defender a Seleção Paraguaia. Contudo, nos últimos dias, a lista ficou ainda mais apertada com Facundo Torres e Emiliano Martínez, chamados pela Seleção Uruguaia.

Abel sabe que não vai ser fácil. O time precisa manter o padrão, mas sem alguns de seus jogadores mais importantes, qualquer vacilo pode custar caro. “Cada jogador vai ter que dar um pouco mais de si, não tem outra”, comentou o treinador em entrevista recente, mostrando que a cobrança será pesada.

Além disso, o ataque, sem Facundo Torres, vai ter que se reinventar. Quem normalmente espera pelo passe do uruguaio terá que criar chances sozinho, ou pelo menos tentar. Jogadores que estavam na sombra agora precisam aparecer.

Porém, na defesa, a ausência de Gómez e Sosa é quase como se uma muralha tivesse sido retirada. Quem entra no lugar vai sentir a pressão desde o primeiro minuto. Abel vai precisar ajustar a linha defensiva, organizar a marcação, falar demais, gesticular demais, fazer qualquer coisa que ajude a manter a estrutura.

O meio-campo também sente. Sem Emiliano Martínez, quem segura a bola, quem distribui, quem organiza? São funções que não se substituem facilmente. E Abel vai precisar de soluções rápidas. Talvez algum jogador se destaque de forma inesperada, talvez não.

Como está a situação do Palmeiras?

O cuidado físico do elenco é outro ponto. Com uma sequência de jogos intensa, cada minuto em campo pesa no corpo. A comissão técnica vai ter que equilibrar treino, descanso e recuperação, tudo para não perder mais ninguém por lesão. E se algum atleta sentir dor, Abel não terá escolha, vai ter que adaptar o time de novo.

Por fim, a torcida, claro, sente o nervosismo. Mas também confia. O Allianz Parque deve ferver. Palpita-se sobre escalações, sobre quem vai se destacar, quem vai falhar. No fim, o jogo contra o Juventude é mais do que três pontos.

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