As 3 viradas colossais dos cartões chegaram como verdadeiras bombas no Banco Central

É fato dizer que, usar dinheiro físico tem ficado cada vez mais distante da realidade das pessoas. Isso porque atualmente existem inúmeras ferramentas disponíveis que podem permitir a realização de compras, como é o caso dos cartões de crédito.

Dessa vez, falaremos de 3 viradas dos cartões no Banco Central, com uma nova lei do crédito, substituto e bomba para o fim do parcelado.

Nova lei do crédito

No ano de 2023, foi previsto um novo cronograma de estudos sobre o rotativo do cartão de crédito. E por meio do Conselho Monetário Nacional (CMN), ao fim do ano, foi aprovada uma nova regulamentação sobre os juros.

De acordo com o portal ‘Exame’, a norma aprovada pelo colegiado, juros e encargos cobrados não poderão ultrapassar o valor original da dívida. Vale dizer ainda que, a regra está em vigor desde o dia (02) de janeiro deste ano.

Em tese, se um cidadão deve R$ 1 mil rotativo, os juros e encargos cobrados se limitam a R$ 1 mil, não podendo de forma alguma ultrapassar o valor da dívida inicial. Com isso, o débito pode ficar até em R$ 2 mil.

Somente o Imposto sobre Operação Financeira (IOF), não será considerado nessa regra. A norma que limita os encargos foi estabelecida pela Lei Federal n° 14.690/23, determinando que é imprescindível que as taxas superem o valor inicial da dívida.

Substituto

Além disso, outra vira triunfal que é importante ser destacada se trata do Banco Central do Brasil (BACEN) ter publicado neste mês de junho de 2024, as “Estatísticas de Pagamentos de Varejo e de Cartões no Brasil”, onde relata que 2023 encerrou com 212,305 milhões de cartões de crédito ativos.

O número representa um crescimento de 3,3% com relação a 2022, inferior aos anos anteriores, segundo o portal ‘Terra’. Apesar disso, no último ano as transações realizadas com cartão de crédito atingiram R$ 2,4 trilhões, representando um aumento de 12,1% com relação ao ano anterior, de acordo com levantamento realizado pela Associação Brasileira das Empresas de Cartões de Crédito e Serviços (Abecs).

Dados do BACEN dão conta que, desde 2022 as operações financeiras por PIX foram maiores que o volume de transações com cartão de crédito que, por sua vez, foi de 20% do total de transações financeiras ocorridas no país. Assim, o PIX tem assumido uma função de cartão do crédito indiretamente, visto que deixou o queridinho de milhões para trás.

Fim do parcelado

Segundo o ‘Money Times’, as entidades do setor de pagamentos fizeram uma proposta ao Banco Central de um novo produto para desestimular o parcelamento sem juros no cartão de crédito. A reunião ocorreu nos últimos dias de março.

O produto, trata-se de um ‘crediário’ para aumentar o número de parcelas em até 60 meses, adicionando assim os juros. A iniciativa vem pelo pedido do BC, de 2023, para reduzir o número de parcelas livres de taxas e, assim, enxugar a inadimplência da população.

Assim, o novo parcelado com juros iria funcionar, segundo a Folha de S.Paulo, parecido com o crediário das varejistas. Não se sabe, até o momento, se esse novo produto alteraria o limite de crédito disponível nos cartões das entidades financeiras, mas os juros deve variar de pessoa para pessoa.

Qual cartão de crédito é mais fácil de ser aprovado em 2024?

1. Cartão de crédito Santander Free;
2. Cartão de crédito Neon;
3. Cartão de crédito Inter Mastercard Gold;
4. Cartão de crédito Itaú Pão de Açúcar Internacional;
5. Cartão de crédito Nubank;
6. Cartão de crédito Pan;
7. Cartão de crédito PagBank;
8. Cartão de crédito BRB Connect.

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