“A câmara aprovou”: A nova lei, confirmada por Ana Paula Araújo na Globo, que atinge os endividados em CHEIO

Em noticiário da Globo, Ana Paula Araújo revelou projeto de lei que pode mudar a forma de cobrança dos juros do cartão de crédito

Ana Paula Araújo repercutiu uma importante notícia durante o Bom Dia Brasil, da Globo. O anúncio feito pelo apresentadora foi a respeito de uma mudança entre os bancos, diante de tantos endividados.

“A Câmara aprovou o projeto que limita os juros do rotativo no cartão de crédito, e também cria o programa Desenrola, de renegociação de dívidas que está em vigor, mas como medida provisória”, disse a jornalista na emissora.

Fred Ferreira, da Globo em Brasília, entrou ao vivo e também deu mais detalhes sobre o assunto. “O projeto que segue agora para o Senado traz uma mudança importante e regulamenta a portabilidade da dívida no rotativo para outra instituição financeira com melhores condições de pagamento”, pontuou o comunicador.

“No Brasil, a portabilidade no rotativo não era permitida, mas o limite de juros só seria aplicado se as administradoras de cartão não apresentarem uma contraproposta”, ressaltou.

O Desenrola Brasil, de acordo com o presidente Lula, tem como objetivo diminuir o número de endividados no país (Foto: Freepik)

Mais sobre o assunto

O projeto Desenrola já está em vigor desde julho. Agora, segundo a Federação Brasileira de Bancos, já foram renegociados quase R$ 16 bilhões e, com a aprovação dos senadores, haverá mudanças também sobre os cartões de crédito.

As instituições responsáveis têm 90 dias para apresentar uma proposta de teto para o limite nos juros rotativos. Depois disso, como anunciou Ana Paula Araújo, será necessário que os valores sejam aprovados pelo Conselho Monetário Nacional.

O Senado aprovou a regulamentação do programa Desenrola Brasil (Foto: Divulgação / Partido dos Trabalhadores)

O que é o Desenrola Brasil?

De acordo com o presidente Lula, o objetivo do programa é incentivar a renegociação de dívidas dos cidadãos inscritos nas listas de inadimplentes, reduzir o endividamento e facilitar a retomada de acesso ao crédito. No entanto, os encargos devem ser de até R$ 5 mil.