Nova lei dos pedágios entra em vigor em SP e traz rombo no bolso de motoristas

Nova lei dos pedágios entra em vigor em SP e pesa no bolso dos motoristas com nova taxa
As tarifas de pedágio nas rodovias do interior de São Paulo sofreram um reajuste inesperado. Inclusive, a nova taxa, que entrou em vigor à meia-noite da última quinta-feira, 1º de maio de 2025, passou a afetar e causar um “rombo” no bolso de milhares de motoristas.
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Esse aumento médio de 5,48% foi autorizado pela ARTESP (Agência Reguladora de Transportes do Estado de São Paulo), com base no IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo) acumulado entre março de 2024 e março de 2025.
No entanto, a medida segue o que determina o contrato de concessão firmado entre o Governo do Estado e a concessionária Ecovias do Noroeste Paulista, e os novos valores foram publicados no Diário Oficial do Estado em 17 de abril.
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Sendo assim, a partir de informações oficiais do Cidade On, a equipe do TV Foco especializada em urbanização e mobilidade traz todos os pontos dessa novidade que está dando o que falar em 2025.

Reajustes superam R$ 20 em alguns trechos:
Em suma, com o novo reajuste, os preços de pedágio para veículos de passeio variam entre R$ 7,50 e R$ 21,90;
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Veja alguns dos principais valores atualizados:
- Araraquara (SP-310) – R$ 21,90;
- Catiguá (SP-310) – R$ 19,00;
- Jaboticabal (SP-333) – R$ 16,90;
- Agulha (SP-310) – R$ 13,20;
- Pirangi (SP-351) – R$ 12,30;
- Colina (SP-326) – R$ 11,20;
- Dobrada (SP-326) – R$ 10,80;
- Taiúva (SP-326) – R$ 9,80;
- Itápolis (SP-333) – R$ 9,40;
- Monte Alto (SP-323) – R$ 7,50.
MAS ATENÇÃO! Apesar de a concessionária Ecovias informar que motoristas que utilizam TAGs eletrônicas de pagamento automático têm direito a 5% de desconto, esse abatimento acaba não pesando tanto para quem precisa usar as vias com frequência.
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Vale a pena driblar o pedágio?
Obviamente, com o aumento, muitos condutores começaram a procurar rotas alternativas.
Aplicativos de navegação como Google Maps e Waze oferecem opções de trajetos por estradas vicinais e vias municipais, sem cobrança de pedágio.
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Porém, essas rotas muitas vezes representam um tempo de deslocamento maior e, em alguns casos, não garantem boa condição de segurança ou conservação.

Outra opção seria o uso de vias de acesso local ou trechos não tarifados, quando existentes.
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Mas, assim como o caso mencionado acima, esses caminhos são pouco divulgados, mal sinalizados e, muitas vezes, inviáveis para o tráfego diário, especialmente para veículos de carga ou ônibus.
Ou seja, por pior que seja para o bolso, o caminho com pedágios é sempre mais seguro.
Conclusão:
O novo reajuste nos pedágios atinge em cheio motoristas do interior paulista, mas as poucas rotas alternativas não atendem com eficiência quem depende das rodovias diariamente.
Sendo assim, o cenário acaba reforçando a necessidade de revisão nas políticas de concessão e tarifas de transporte.
Mas, para saber sobre outras regras e até mesmo projetos para a melhoria no trânsito, clique aqui*.
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Autor(a):
Lennita Lee
Jornalista com formação em Moda pela Universidade Anhembi Morumbi e experiência em reportagens sobre economia e programas sociais. Com olhar atento e escrita precisa, atua na produção de conteúdo informativo sobre os principais acontecimentos do cenário econômico e os impactos de benefícios governamentais na vida dos brasileiros. Apaixonada por dramaturgia e bastidores da televisão, Lennita acompanha de perto as movimentações nas principais emissoras do país, além de grandes produções latino-americanas e internacionais. A arte, em suas múltiplas expressões, sempre foi sua principal fonte de inspiração e motivação profissional.