Atenção! Você pode ter problemas caso ande com esse dispositivo na rua a partir de agora
Nos últimos anos, os cigarros eletrônicos se tornaram uma verdadeira febre em todo o Brasil. No entanto, questões sobre sua segurança e regulamentação continuam a dividir opiniões.
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Agora, uma nova resolução da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) adiciona novas restrições ao uso desses dispositivos, afetando diretamente os usuários e o mercado.
Desde 2009 o tema vem sendo discutido pelo órgão regulador, quando aconteceu a primeira proibição dos dispositivos no país. Desde então, algumas revisões aconteceram, sendo a última em abril.
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Em resumo, em abril desse ano, a Anvisa manteve a proibição dos dispositivos eletrônicos para fumar (DEFs), popularmente conhecidos como cigarros eletrônicos, informou o portal gov.br.
A decisão foi baseada em um processo regulatório que revisou a regulamentação desses produtos à luz das informações científicas mais recentes.
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A nova regulamentação proíbe a fabricação, importação, comercialização, distribuição, armazenamento, transporte e propaganda de todos os dispositivos eletrônicos para fumar.
Isso significa que qualquer modalidade de importação, mesmo para uso próprio e na bagagem de mão de viajantes, está proibida.
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Embora a proibição não se estenda ao uso individual dos cigarros eletrônicos, os usuários devem estar cientes das restrições já existentes.
Desde 1996, o uso de qualquer dispositivo fumígeno é proibido em ambientes coletivos fechados, conforme previsto na Lei 9.294/1996.
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Essa decisão também abrange os cigarros eletrônicos, embora, na prática, não seja incomum ver o uso desses dispositivos em festas e ambientes fechados.
A nova resolução da Anvisa também estabelece a necessidade de revisões sistemáticas da literatura científica sobre o tema.
Essas revisões devem ser independentes e livres de conflitos de interesse, com a Anvisa publicando editais para a apresentação de estudos científicos.
A atualização regulamentar visa proteger a saúde pública, uma vez que ainda há muitas incertezas sobre os impactos a longo prazo dos cigarros eletrônicos.
Para aqueles que fazem uso desses dispositivos, é essencial acompanhar as atualizações e estar ciente das restrições para evitar problemas legais.
Com a proibição abrangente e as medidas rigorosas de controle, a Anvisa reforça seu compromisso com a saúde pública, ressaltando a importância de uma regulamentação baseada em evidências científicas robustas.
Os usuários de cigarros eletrônicos precisam se adaptar a esse novo cenário e buscar alternativas dentro das normas vigentes.
Qual a penalidade para quem usa cigarro eletrônico nas ruas?
A penalidade para quem agir em desacordo com as normas estabelecidas com a Anvisa seguirá os passos de uma infração sanitária, com advertência, interdição, multa e recolhimento do dispositivo eletrônico.
