
“percebi que as tramas paralelas e a principal não avançaram, e que novela possui erros lógicos.”
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A nova novela de Felipe Migues e Isabel de Oliveira, “Geração Brasil”, é uma novela boa, mas para chegar a índices razoáveis (25 pontos) precisa de mais agitação e uma cena final que prenda o telespectador e o faça querer ver o próximo capítulo.
Confesso que esperava mais do primeiro capítulo. Claro que tiveram pontos positivos: Murilo Benicio ficou uns 10 anos mais jovem sem a barba, a abertura, como sempre, está impecável, as cenas rodadas em 3 locais diferente (Califórnia, São Paulo e Rio), mas esperava a atuação de atores consagrados (Renata Sorrah não abriu a boca nessa estreia), ao invés disso, deixaram as principais cenas na por conta dos novatos (Humberto Carrão e namorada). Outro erro na estreia foi o excesso de tecnologia e a falta de agilidade, deixando o capítulo morno, se comparado a “Cheias de Charme”.
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Assistindo aos capítulos posteriores, percebi que as tramas paralelas e a principal não avançaram, e que novela possui erros lógicos. Primeiro, todo mundo consegue burlar a segurança, pegar o computador e invadir a apresentação de Jonas Marra e está repetitivo: 1- que segurança fraca para um cara bilionário, não?; 2- o cara é o gênio da informática, como, depois de invadirem a apresentação dele uma vez, conseguem fazer de novo?! Segundo, o personagem de Lazaro, Bryan, Benso, tem um peso muito grande e foi mal aproveitado (o cara tem phd em física, logo, além de guru espiritual, ele poderia dar palestras sobre física e tal…) Essa coisa de misticismo não cola.
Outra coisa: faltam cenas de ação (Jonas Marra tem um segredo, poderia ser perseguido, e Veronica, Tais Araújo, poderia alavancar como repórter investigativa) e o ápice no final de cada capítulo da novela (para prender o público).
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Enfim, “Geração Brasil” é uma boa novela, torço para que chegue aos 25 pontos (mesmo a meta sendo 30), mas tem que correr contra o tempo e investir em: desenrolar melhor as tramas paralelas, ser coerente com a realidade, ter mais ação e um clímax que chame atenção ao final de cada capítulo.
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Texto escrito pelo leitor Heitor Ferreira
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