Valores projetados para o INSS em 2026 indicam aumento expressivo e animam aposentados que ganham mais que o salário mínimo
O governo federal projeta um reajuste de 4,66 % para os benefícios da Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) que excedem o piso previdenciário em 2026. Contudo, a estimativa consta no Projeto de Lei Orçamentária Anual (PLOA) e se ancora na inflação esperada medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) para o ano.
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No entanto, para os benefícios que correspondem exatamente ao salário mínimo, será aplicada a regra de valorização do mínimo. A projeção eleva o valor do piso de R$ 1.518 para cerca de R$ 1.631 em 2026.
Essa distinção entre dois grupos, quem recebe até o mínimo e quem recebe acima, decorre da forma de correção diferente. Porém, os benefícios acima do mínimo acompanharão o INPC, enquanto os do piso nacional seguirão o aumento do mínimo, que considera inflação mais ganho real.
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Além disso, no caso do teto do INSS também se espera aplicação de correção por INPC, o que projeta elevação do teto vigente (aproximadamente R$ 8.157,41) para algo em torno de R$ 8.546,51 em 2026.
Contudo, para os segurados, esse reajuste representa algo além de um número. Ele significa tentar preservar poder de compra diante da inflação e evitar perdas reais no benefício.
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No entanto, como o percentual de 4,66 % é menor do que a projeção de elevação do salário mínimo, surge diferença de tratamento. Essa separação pode gerar questionamentos sobre justiça e equidade no sistema previdenciário.
O valor do reajuste do INSS já foi definido?
Importa lembrar que o índice ainda não se encontra definitivamente confirmado: o valor oficial será divulgado pelo IBGE no início de 2026, quando aparecerá o INPC acumulado.
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Sob o ponto de vista fiscal, a medida tem impacto relevante. Estima-se que milhões de beneficiários receberão o ajuste. São aproximadamente 12,1 milhões que recebem acima do piso e cerca de 28,3 milhões que recebem até o mínimo, conforme estudos recentes.
Além disso, a vigência dos novos valores depende de decreto presidencial para o mínimo e de portaria do INSS para os benefícios acima. Em geral, quem recebe o piso inicia o pagamento do valor reajustado nos últimos dias úteis de janeiro. Enquanto os que recebem acima do mínimo começam a receber em fevereiro.
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Por fim, os aposentados e pensionistas da Previdência que recebem mais do que o mínimo devem se preparar para um reajuste moderado de 4,66 % em 2026. Isso, enquanto os que recebem exatamente o piso acompanharão aumento maior pelo novo mínimo. A política reflete uma tentativa de equilibrar a sustentação ao beneficiário e o controle das finanças públicas.
