“No próximo dia 27 o mercado fecha as portas”: O adeus de rival do Assaí e o fim de uma era no Brasil

Tv Foco mostra hoje atrizes brasileiras dos anos 1990 já chegaram aos 50 anos, mas continuam arrancando suspiros por onde passam.

21/08/2024 6h43

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Rival do Assaí anunciou fechamento de unidade e comunicado marcou o fim de uma era no país (Foto Reprodução/Montagem/Lennita/Tv Foco/Assaí)

Grande rival do atacarejo Assaí acabou se despedindo e situação colocou em evidência o fim de uma era em modelo do setor e comunicado oficial foi emitido

Ainda no dia 04 de fevereiro de 2024, uma das maiores redes de supermercado, pertencente ao Grupo Carrefour, uma das redes que rivaliza diretamente com o Assaí, anunciou o fim das atividades de uma de suas unidades.

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Apesar de parecer um fechamento como qualquer outro, esse caso em especial acabou confirmando o fim de uma era, envolvendo todo um setor, no país. Trata-se do Supermercado Todo Dia, cujo qual tinha como modelo o formato de hipermercado.

A unidade fechada em questão ficava localizada na Avenida Dinamérica, em Campina Grande, região da Paraíba. De acordo com o portal Paraíba Online, a rede anunciou o encerramento das atividades por meio de uma nota oficial aonde afirmou que no dia 27 de fevereiro as portas seriam fechadas de vez: “No próximo dia 27 o mercado fecha as portas”.

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Essa informação foi confirmada durante participação do Presidente do Sindicato dos Comerciários, José Rogério, no Jornal da Manhã, da Caturité FM.

Não foi algo tão inesperado …

Mas ao contrário do que muitos imaginavam e de acordo com declarações dadas pelo sindicalista, o supermercado NÃO FALIU, apenas foi comprado por uma nova empresa.

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Segundo o portal Giro News, ainda em janeiro de 2024, o Grupo Carrefour Brasil afirmou que encerraria a operação de algumas lojas da bandeira Todo Dia, cuja qual marcou sua entrada no segmento “soft discount”, focado em preços baixos.

A rede opera unidades nas regiões Nordeste e Sul. No ano de 2019, quando ainda operava sob a gestão do Walmart, o Todo Dia contava com mais de 150 unidades em 9 estados.

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Já em 2021, ano em que foi anunciada a compra do Grupo Big (ex-Walmart) pelo Carrefour Brasil, eram 97 lojas. E desde então, o processo de desmobilização dos pontos de venda passava a ser iniciado. 

Duas unidades foram vendidas à rede Novo Atacarejo, em Pernambuco e na Paraíba, e outras operações deveriam ser fechadas ao longo de janeiro, em cidades como Arapiraca, Palmeira dos Índios (AL), João Pessoa, Cabedelo e Mamanguape (PB).

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Manifestações:

Ainda de acordo com o portal, o Grupo Carrefour Brasil afirmou que a decisão faz parte de um “processo de revisão de portfólio”.

A estratégia envolve o fechamento de hipermercados e foco nas bandeiras Atacadão e Sam’s Club, que estão com até 21 expansões orgânicas em 2024 e 40 conversões a partir de hipermercados até o ano de 2026. Confira, na íntegra, o posicionamento da companhia:

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“O movimento anunciado pela companhia faz parte do processo de revisão de portfólio anunciado em 28 de novembro do ano passado, com o objetivo de adaptar os nossos formatos para que melhor atendam os clientes de cada região e que estejam mais alinhados com a estratégia de negócios do Grupo Carrefour Brasil.

Nesse sentido, algumas lojas da bandeira Todo Dia terão suas atividades encerradas. Os clientes continuarão a ser atendidos por outras lojas do ecossistema do Grupo.

Reforçamos que essa revisão de portfólio, minuciosamente estudada e planejada, ocorre no sentido de contribuir para o fortalecimento da posição de liderança que o Grupo Carrefour Brasil ocupa como maior varejista do país.Como um dos maiores empregadores do país, entendemos nossa responsabilidade e estamos lidando com a atenção e com o zelo que a situação dos colaboradores merece.”

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Por que o modelo de hipermercado está sendo abandonado?

Diante desse cenário fica a pergunta: “Por que acabar com o modelo de hipermercados ?” Pois é, por mais maluco que isso pareça, tem uma razão clara por trás desse fim.

Conforme exposto pelo consultor Olegário Araújo, da Inteligência 360, o movimento é claro: “Nos grandes centros, os hípers não têm mais relevância.”

Segundo o portal UOL, o modelo de hipermercado perdeu espaço nas grandes cidades porque não atende nem à busca por conveniência – já que fazer compra em um híper demanda tempo.

Fora isso, nem por economia esses grandes espaços tem vantagem, já que os preços nessas lojas são de mais altos do que os dos atacarejos.

Em contrapartida, apesar da defasagem em grandes cidades, os hipermercados continuam tendo relevância em cidades menores

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Autor(a):

Jornalista com formação em Moda pela Universidade Anhembi Morumbi e experiência em reportagens sobre economia e programas sociais. Com olhar atento e escrita precisa, atua na produção de conteúdo informativo sobre os principais acontecimentos do cenário econômico e os impactos de benefícios governamentais na vida dos brasileiros. Apaixonada por dramaturgia e bastidores da televisão, Lennita acompanha de perto as movimentações nas principais emissoras do país, além de grandes produções latino-americanas e internacionais. A arte, em suas múltiplas expressões, sempre foi sua principal fonte de inspiração e motivação profissional.

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