Desespero: O dia em que a Coca-Cola comprou rival para se livrar da concorrência

Tv Foco mostra hoje atrizes brasileiras dos anos 1990 já chegaram aos 50 anos, mas continuam arrancando suspiros por onde passam.

10/07/2023 15h35

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A Coca Cola, no ano de 2001, comprou rival por não "suportar" a concorrência (Foto Reprodução/Internet)

Coca-Cola, no “desespero” ao ver rival ganhar espaço no mercado, comprou a mesma para fugir da concorrência

O ano era de 2001, quando a Coca-Cola comprou, em transação cujo dados ficaram obscuros para o público, uma das suas concorrentes mais emblemáticas da época.

Estamos falando do icônico e cor de rosa, Guaraná Jesus, que na época era uma das marcas mais fortes em todo o território Maranhense.

Segundo a Istoé Dinheiro, naquela região, o refrigerante mantinha uma posição, com  uma participação superior ao da poderosa Coca Cola,  que é consumida nos quatros cantos do mundo.

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Tal feito acabou sendo visto como algo  inédito no Brasil e, talvez, no mundo, causando um certo “desespero” na poderosa.

História escrita em  rosa

A história do Guaraná Jesus começou com o farmacêutico Jesus Norberto Gomes, que aos 14 anos, em 1905, começou a trabalhar na farmácia Marques, do Dr. Augusto César Marques, onde aprendeu a manipular receitas rapidamente e logo se tornou um farmacêutico exemplar.

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Quando completou 20 anos de idade, ele comprou a farmácia Galvão e logo começou a fabricar o injetável contra gripe intramuscular “Gomegaya Jesus”, antigripal Jesus, peitoral Jesus e Jesulina (pasta de dente)

Com o passar do tempo, Jesus começou uma seção de refrigerantes e águas gasosas, iniciando assim pesquisas para produzi-los. Assim surgiu o primeiro produto Guaraná Jesus, que tinha um sabor amargo e leve, o que não agradou muito as pessoas que degustaram a bebida

Empenhado em  criar um refrigerante que agradasse um público maior, Jesus continuou com suas pesquisas e experiências, até que chegou na fórmula da Kola Guaraná Jesus, que agradou rapidamente os consumidores, tanto pelo seu sabor quanto pela coloração.

Mas ele só começou a ser fabricado e vendido de fato na década de 20. A cor rosa e o sabor adocicado que lembrava vagamente os sabores de cravo e canela, ingredientes muito consumidos no Estado do Maranhão, acabou se popularizando rapidamente.

Na década de 60, a  família Jesus manteve a fábrica própria até que ela foi comprada pela então Cervejaria Antarctica Paulista, porém, segundo o Wikipédia, a marca permaneceu na família, mesmo após a venda.

Nesse momento se iniciou uma verdadeira briga judicial entre a empresa e a família que acusava a Cervejaria de adulterar e boicotar a venda de seus produtos, que foi resolvido anos mais tarde.

Três anos depois, em 1963 o criador da marca acabou falecendo e o negócio permaneceu nas mãos de sua família até meados da década de 80, quando a marca Guaraná Jesus foi vendida para a Companhia Maranhense de Refrigerantes.

Como mencionamos acima, o Guaraná Jesus começou a “incomodar” a Coca Cola, fazendo com que a companhia a comprasse finalmente no ano de 2001.

Mudança sutil

Segundo o que foi divulgado pelo site oficial da Coca-Cola, a única coisa que mudou um pouco foi a identidade visual do produto e, para isso, no ano de  a Coca Cola promoveu uma campanha com três opções de rótulos e os maranhenses escolheram seu favorito no ano de 2008.

A arte que ganhou foi inspirada nos azulejos coloniais portugueses típicos de São Luís. Vale destacar que a  Coca-Cola aparentemente tem respeitado os valores das marcas que compra.

Além do Guaraná Jesus, a empresa fez isso com os sucos Del Valle e a peruana Inca Kola. Vale lembrar que a Coca-Cola por muito tempo foi a marca mais valiosa do mundo.

Hoje, ela é dona de uma grande diversidade de marcas, mas, sem dúvida, mobilizou-se em um momento de tamanha ruptura e conseguiu buscar novas alternativas.

Quantas marcas pertencem a Coca Cola?

De acordo com o portal Deskfy, a Coca-Cola é tão poderosa no mercado que possui mais de 600 marcas diferentes, ao redor do mundo, entre elas nós temos :  Fanta, Schweppes, Crystal, Topo Chico, Kuat e outros.

 

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Autor(a):

Jornalista com formação em Moda pela Universidade Anhembi Morumbi e experiência em reportagens sobre economia e programas sociais. Com olhar atento e escrita precisa, atua na produção de conteúdo informativo sobre os principais acontecimentos do cenário econômico e os impactos de benefícios governamentais na vida dos brasileiros. Apaixonada por dramaturgia e bastidores da televisão, Lennita acompanha de perto as movimentações nas principais emissoras do país, além de grandes produções latino-americanas e internacionais. A arte, em suas múltiplas expressões, sempre foi sua principal fonte de inspiração e motivação profissional.

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