Magazine Luiza estoura cofres com compra de empresas de rivais

A Magazine Luiza é uma das principais varejistas do país e tem milhares de lojas espalhadas pelo Brasil. Uma das estratégias que a empresa usa para crescer é a compra de rivais.

E a querida Magalu abriu os cofres para comprar outras gigantes do varejo. Investindo muitos bilhões, a empresa arrebentou os cofres e conseguiu adquirir 60 empresas rivais ao longo dos anos.

Conforme informações em uma entrevista ao podcast Talk Investnews, a presidente do conselho da Magazine Luiza, Luiza Helena Trajano, falou abertamente sobre os negócios da gigante do varejo.

Além de confirmar a compra de 60 empresas, ela ainda expôs a polêmica compra da grande rival KaBum!. A aquisição foi executada em 2021 e a Magalu investiu R$ 3,5 bilhões no negócio. Mas, segundo a Veja, foi feito um acordo no qual os fundadores, Leandro e Thiago Ramos, deveriam permanecer à frente da empresa de eletrônicos por mais 2 anos. Mas, dois anos após a compra, os ex-donos entraram na justiça contra a empresa.

Na entrevista, a dona da Magazine Luiza comentou sobre o caso. “Vamos separar uma coisa da outra. O negócio da Kabum foi um negócio muito bom, está indo super bem, cresceu e não tem arrependimento”, explicou ela de início.

“Com 60 empresas que nós compramos na vida até hoje, nunca precisamos passar por isso. Nunca”, destacou ela se referindo ao processo que sofreu dos fundados da KaBum!.

“Aconteceu e eles entraram sem a gente saber, trabalhando conosco. Eu tinha chamado eles quando as ações começaram a cair. Eles perguntaram se eu não queria desfazer o negócio, na época eles não quiserem e a gente foi pego de surpresa porque eles estavam com 90% da empresa. Eles receberam um x em dinheiro e um x em ações. Quando você recebe ações de uma empresa você sabe que pode baixar ou subir. Os irmãos tão esforçados como eles não entravam em um negócio inocente. Eles que escolheram o banco, que veio atrás de nós”, falou ela.

LUCRO DA EMPRESA

Mesmo com essa polêmica, a Magazine Luiza faturou alto em 2023. De acordo com o Estadão, no ano passado, as vendas totais foram de R$ 63 bilhões, apresentando um crescimento de 5% comparado a 2022.

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