Descanse em paz, Yamaha: O fim de 5 motos populares da marca no Brasil

Saiba o que fez a Yamaha aposentar verdadeiras lendas do asfalto: Relembre 5 motos icônicas que deixaram o mercado.
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Yamaha tira de linha alguns modelos (Foto Reprodução/Montagem/TV Foco/Canva/GMN/Lennita)

Yamaha tira de linha alguns modelos (Foto Reprodução/Montagem/TV Foco/Canva/GMN/Lennita)

Saiba o que fez a Yamaha aposentar verdadeiras lendas do asfalto: Relembre 5 motos icônicas que deixaram o mercado e veja as novidades da marca para 2025

Amantes de motos no geral adoram o cheiro do asfalto, vibram com o rugido do motor e respeitam o legado. Inclusive, é inegável que o mercado brasileiro de motocicletas sempre acolheu as melhores máquinas nesse sentido, mesmo que anos depois lide com despedidas dolorosas.

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Falando nisso, a Yamaha, com seu DNA inconfundível, viu alguns dos seus ícones absolutos se despedirem das concessionárias.

Máquinas que definiram potência, conforto de longo curso e a pura adrenalina de alta cilindrada saíram de cena, transformando-se em cobiçados itens no mercado de seminovos.

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Baseados em uma publicação do Motonline, trazemos abaixo ao menos cinco modelos icônicos da Yamaha que tiveram um fim no Brasil e que hoje habitam apenas a garagem de quem já tinha ou de quem compra de segunda mão:

1. Yamaha MT-09 Tracer 900 GT

Pilotos de longas jornadas amam essa sport touring. A Tracer 900 GT entrega alto desempenho em qualquer estrada.

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Seu coração? Um motor tricilíndrico de 890 cc que despeja 115 cv de potência nas mãos do condutor.

Infelizmente ela foi descontinuada ainda no final de 2024, devido a normas, embora continue sendo um modelo desejado e encontrado no mercado de usados/seminovos. 

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Inclusive, seu último ano registrado na Tabela Fipe estabelece o valor médio de R$ 67.503.

Yamaha MT-09 Tracer 900 GT (Foto Reprodução/YouTube)

2. Super Ténéré 1200

A Super Ténéré 1200 reinava no Brasil como uma big trail robusta, pronta para devorar continentes. O motor bicilíndrico paralelo de 1.199 cc gerava 112 cv, garantindo força em qualquer terreno.

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Infelizmente ela saiu de linha principalmente por não se enquadrar nas novas e mais rigorosas normas de emissão de poluentes Euro 5, inviabilizando a continuidade da produção global, mesmo com a produção sendo montada no Brasil.

Super Ténéré 1200 da Yamaha (Foto: Reprodução/YouTube)

Além das leis ambientais, o alto custo para adaptar o motor bicilíndrico e a concorrência com modelos mais modernos e tecnológicos, como a BMW R 1250 GS, também contribuíram para a decisão estratégica da Yamaha, que focou em modelos mais atuais, como a Ténéré 700

O último modelo registrado atinge o valor médio de R$ 76.610 na Fipe.

3. Yamaha YZF-R1

A lenda viva das superesportivas mundiais silenciou no Brasil. A icônica R1 fazia o chão tremer com seu motor quatro cilindros em linha de 998 cc. Ela entregava impressionantes 182 cv de potência, traduzindo velocidade pura.

Ela saiu de linha no Brasil e, globalmente, está migrando para uso exclusivo em pistas porque as rigorosas normas de emissões (Euro5+) e a alta porcentagem de biocombustível na gasolina brasileira dificultam manter o desempenho e a homologação para as ruas.

O que acabou forçando a Yamaha a focar a R1 e a R6 em modelos “Race Base” (apenas para circuitos), seguindo uma tendência de mercado. 

Mas quem busca essa máquina lendária no mercado de seminovos e usados encontra uma unidade do modelo 2016 por um valor médio de R$ 60.159, conforme a Fipe.

Yamaha YZF-R15 (Foto Reprodução/site oficial Yamaha)

4. Yamaha V-Max 1200

Não existia nada igual. A V-Max 1200 carregava a verdadeira definição de muscle bike.

Além disso, o seu design musculoso vinha junto com a fúria do motor V4 de 1.197 cc, que desenvolvia 140 cv.

A V-Max era sinônimo de personalidade. Mas, assim como as anteriores, ela foi descontinuada principalmente devido à legislação de emissões de poluentes cada vez mais rigorosa e à necessidade da marca de alinhar sua produção com tecnologias mais modernas e eficientes

No entanto, você ainda encontra um modelo de 2001 por um valor médio de R$ 41.994 e leva para casa um pedaço da história.

Yamaha V-Max 1200 (Foto Reprodução/OLX)

5. Yamaha Drag Star 1100

Por fim, temos ela, que, para os amantes do estilo custom, deixou uma lacuna desde que a Drag Star 1100 se aposentou.

Esta máquina utilizava um motor V2 de 1.063 cc que entregava 61 cv de potência, tudo embrulhado em um visual clássico e repleto de cromados.

Ela foi descontinuada principalmente devido a decisões de negócios estratégicas da Yamaha, que incluíram a reestruturação da sua linha de motos custom, e também pela necessidade de se adaptar a legislações de emissões de poluentes mais rigorosas. 

Uma unidade dela custa em média R$ 32.838 na Fipe.

Yamaha Drag Star 1100 (Foto Reprodução/OLX)

Qual é a última novidade da Yamaha no Brasil?

Enquanto lendas dão adeus, a Yamaha não para de girar a chave na inovação. E neste ano de 2025 ela trouxe uma forte renovação na linha de motocicletas de baixa e média cilindrada, com foco em conectividade e eficiência.

O grande destaque que injetou uma nova energia no mercado foi a chegada dos modelos “Connected” e com eletrificação.

Tivemos a XMax 250 2025 e a NMax 160 2025 com um design totalmente renovado, ganhando um conjunto óptico mais agressivo e, crucialmente, incorporando o painel conectado Y-Connect, que permite ao piloto receber notificações e acompanhar o status da moto pelo celular.

Esta renovação mostra a nova prioridade da marca:

Mas, para saber sobre mais linhas da marca, clique aqui*.

Autor(a):

Jornalista com formação em Moda pela Universidade Anhembi Morumbi e experiência em reportagens sobre economia e programas sociais. Com olhar atento e escrita precisa, atua na produção de conteúdo informativo sobre os principais acontecimentos do cenário econômico e os impactos de benefícios governamentais na vida dos brasileiros. Apaixonada por dramaturgia e bastidores da televisão, Lennita acompanha de perto as movimentações nas principais emissoras do país, além de grandes produções latino-americanas e internacionais. A arte, em suas múltiplas expressões, sempre foi sua principal fonte de inspiração e motivação profissional.

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