Saiba mais sobre o fim do sinal popular da Rede Globo e as últimas inovações envolvendo o sinal aberto
A televisão aberta sempre ocupou um lugar central no cotidiano dos brasileiros. Para milhões de famílias, ela representa a principal fonte de informação, cultura e entretenimento gratuito.
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Ao longo dos anos, esse formato passou por profundas transformações, acompanhando os avanços tecnológicos e a chegada de novos hábitos de consumo. Inclusive, em 2025, mudanças importantes marcaram mais uma etapa dessa história.
Sinal desligado e substituído
De acordo com o G1, em março de 2025, a Globo desligou o sinal digital transmitido pelas antigas antenas parabólicas, aquelas grandes e extremamente populares que marcaram gerações.
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Esse desligamento simbolizou o fim de uma era. Afinal de contas, o sistema foi substituído por novas parabólicas digitais, conhecidas como Banda Ku, que oferecem maior estabilidade e não sofrem interferência com o 5G.
A troca se tornou necessária justamente pela sobreposição de frequências entre a internet de quinta geração e o sinal das parabólicas tradicionais.
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Com isso, milhões de brasileiros precisaram migrar para equipamentos mais modernos, muitos deles fornecidos gratuitamente para famílias inscritas em programas sociais.
Qual foi a última novidade envolvendo o sinal aberto?
Se a substituição das parabólicas representou uma transição prática, a maior novidade do setor surgiu em agosto de 2025.
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O governo federal regulamentou oficialmente a TV 3.0, também chamada de DTV+, abrindo caminho para uma revolução na forma como o brasileiro vai assistir televisão.
De acordo com uma matéria exibida pelo Jornal Nacional, em agosto, esse novo padrão tecnológico une o sinal aberto tradicional à internet, criando uma experiência interativa, personalizada e gratuita.
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A transmissão ganhará qualidade de imagem superior, som de cinema e recursos que aproximam a TV da lógica dos serviços de streaming.
O que muda para o telespectador?
Com a TV 3.0, os canais deixam de ser apenas números e passam a funcionar como aplicativos, com menus interativos. Será possível, por exemplo, assistir a uma novela e, com um clique, acessar conteúdos extras sobre os atores, votar em enquetes em tempo real ou até mesmo fazer compras sem sair da programação.
A tecnologia também permitirá novos recursos de acessibilidade, alertas de emergência, serviços públicos digitais e publicidade segmentada de acordo com a região ou interesse de cada usuário.
Quando a TV 3.0 chega?
A implantação da TV 3.0 começará em 2026, inicialmente nas grandes capitais. O processo será gradual e deve durar até 15 anos, com um período de convivência entre a TV digital atual e o novo modelo.
Isso significa que ninguém precisará trocar o televisor imediatamente, já que a transição será escalonada.
Mas vamos deixar abaixo o que será preciso para utilizar todos os recursos:
- Novos televisores com receptor integrado de fábrica, previstos para chegar ao mercado a partir de 2026;
- Conversores externos compatíveis com a DTV+, que serão necessários para aparelhos mais antigos;
- Antenas adequadas, já que a recepção exigirá equipamentos preparados para o novo sinal.
Com o fim do sinal das parabólicas antigas e a chegada da TV 3.0, a televisão aberta brasileira se reinventa mais uma vez.
Gratuita, mais interativa e próxima do público, ela se prepara para enfrentar a concorrência dos serviços pagos de streaming sem perder sua essência: ser um espaço de encontro, informação e entretenimento acessível a todos.
Para saber mais sobre o novo sinal, clique aqui*.