Salário Mínimo 2026: Veja a previsão de Simone Tebet, o fim dos R$ 1.518 e os impactos reais na renda dos brasileiros
O ciclo de vigência do salário mínimo no patamar de R$ 1.518 está prestes a ser encerrado, fazendo com que milhares de trabalhadores e aposentados possam dar um “chega” a esse valor e contemplar o próximo, o qual já está gerando muitas expectativas.
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Isso porque o Governo Federal protocolou a proposta orçamentária que confirma uma nova e significativa referência salarial para 2026, um movimento defendido abertamente pela Ministra do Planejamento e Orçamento, Simone Tebet.
Inclusive, desde julho de 2025, essas projeções da ministra se mostraram incrivelmente precisas, sinalizando que o valor final do novo piso será um dos mais altos dos últimos 50 anos.
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Sendo assim, com base em informações oficiais do portal Senado e da Agência Brasil, trazemos abaixo:
- Todo esse processo;
- O último valor proposto;
- Quando ele será definido oficialmente.
A previsão de Tebet
A evolução do valor projetado para o salário mínimo de 2026 seguiu uma trajetória oficial curta, porém de extrema consistência. No dia 08 de julho de 2025, Simone Tebet utilizou o púlpito para confirmar a previsão de que, até então, o salário mínimo para o ano seguinte deveria atingir a casa de R$ 1.630.
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Inclusive, a fala da Ministra corrobora com a questão que comentamos acima sobre esse valor corresponder: “Em termos reais, ao maior salário mínimo dos últimos 50 anos”;
Veja o vídeo abaixo:
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Aumentou R$1:
Entretanto, pouco mais de um mês depois, em 29 de agosto de 2025, o Congresso Nacional recebeu o projeto da Lei Orçamentária de 2026 (PLN 15/25), que trazia o valor de R$ 1.631; uma diferença final de apenas R$ 1 entre a previsão de Tebet feita em julho (R$ 1.630) e o valor protocolado em agosto (R$ 1.631), reforçando ainda mais a solidez da meta fiscal do governo.
Inclusive, esse novo piso de R$ 1.631 representa um aumento de 7,44% em relação ao salário mínimo anterior de R$ 1.518.
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Impactos reais na conta
Mas esse reajuste do salário mínimo para um novo patamar, longe dos R$ 1.518, possui um efeito cascata que alcança milhões de brasileiros:
- Aposentados;
- Beneficiários da Previdência;
- Trabalhadores formais (CLTs).
Isso porque cada real de elevação no mínimo gera um impacto de R$ 420 milhões nas despesas públicas.
Principalmente, a Previdência Social impulsiona esse custo, uma vez que consome a maior parte do aumento das despesas obrigatórias.
Afinal de contas, aposentadorias, pensões e o BPC/LOAS (Benefício de Prestação Continuada) são reajustados pelo mínimo, garantindo o direito a um piso atualizado.
Além disso, o novo mínimo eleva também os pisos do abono salarial e do seguro-desemprego, conforme podem ver por aqui*.
Do ponto de vista social, o crescimento de 7,44% supera a inflação prevista de 3,6% para o período.
Isto significa que os beneficiários do piso nacional terão, de fato, um ganho real no poder de compra, concretizando a promessa de reajuste acima da inflação.
Quando o novo salário mínimo entra em vigor?
O valor de R$ 1.631 contido no Projeto de Lei Orçamentária Anual (PLOA) de 2026 é, por enquanto, a proposta formal do Executivo.
Conforme mencionamos ao longo desse texto, ele foi enviado ao Congresso Nacional e, para que o novo salário mínimo seja oficializado de vez, o mesmo Congresso precisa votar e aprovar a PLOA.
Logo, o valor final deverá ser definido e sancionado até o final do ano de 2025 por meio de uma Medida Provisória ou Lei, a qual, se tudo der certo, entrará em vigor a partir de 1º de janeiro de 2026.
Mas, para saber mais informações sobre o salário mínimo, clique aqui*.
