Criador da trilogia Mulheres Assassinas revelou detalhes chocantes sobre esquartejamento cometido pela criminosa

Em 2012, Elize Matsunaga cometeu um crime que paralisou o país e repercutiu no mundo. Ela matou e esquartejou o marido, o empresário Marcos Matsunaga, em um dos casos mais chocantes da década.

A tragédia atraiu atenção internacional e, anos depois, inspirou uma série documental na Netflix, lançada em 2021, que detalhou o episódio com riqueza de informações. O assassinato, conhecido como Caso Yoki ou Caso Marcos Kitano, aconteceu em 19 de maio de 2012.

Elize, então com 30 anos, atirou na cabeça do marido com uma pistola. Depois, desmembrou o corpo e escondeu os restos mortais em malas. Apesar da brutalidade, ela alegou ter agido sozinha e negou qualquer participação de terceiros no crime.

Mesmo com a confissão, a Justiça levou mais de 4 anos para chegar à condenação. Apenas na noite de 5 de dezembro de 2016, o juiz Adilson Paukoski anunciou a sentença: 19 anos, 11 meses e 1 dia de prisão por homicídio qualificado. A decisão veio após um processo longo, marcado por detalhes perturbadores.

Afinal, o que aconteceu?

O jornalista e escritor Ullisses Campbell revelou bastidores inéditos em entrevista à IstoÉ Gente. Autor da trilogia Mulheres Assassinas, que retrata os casos de Suzane Von Richthofen, Flordelis e Elize, ele compartilhou detalhes impressionantes sobre o crime.

Segundo ele, o nível de frieza envolvido na execução impressiona. “Foi de muita crueldade. No esquartejamento, a Elize deixou a cabeça do marido por último. Ela só cortou a cabeça por estar presa no tronco e não ia caber em uma das malas onde colocou os restos mortais”, relatou.

Questionado se a formação de Elize como enfermeira teria facilitado a ação, o autor negou: “Uma junção de coisas. Ela usou muito mais as habilidades de caçadora do que de enfermeira. Na época, os legistas do caso ficaram impressionados com a forma técnica que ela cortou o corpo do Marcos”, explicou.

Conclusão

• Em resumo, Elize Matsunaga cumpre sua pena em regime aberto desde 2022;

• Ela recebeu condenação de 19 anos e 11 meses pelo assassinato do marido, Marcos Matsunaga;

• Agora, a ex-presidiária mora em Franca, no interior de São Paulo, onde mantém uma vida discreta.

+ Contudo, relembre ainda outras casos criminosos que marcaram a história do Brasil!

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