Após as críticas severas contra o PIX, milhares de brasileiros se perguntam: O método de pagamento vai acabar? Saiba agora o que de fato está acontecendo
Quem acompanha as últimas notícias sabe que o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, não apenas atacou a soberania econômica do Brasil, como também ameaçou publicamente o PIX, sistema de pagamentos instantâneos desenvolvido pelo Banco Central.
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Trump afirmou que a ferramenta brasileira prejudica empresas norte-americanas, acusando-a de prática “desleal” contra bandeiras como Visa e Mastercard, gigantes do setor de cartões de crédito e débito nos EUA. Mas será que o PIX vai acabar no Brasil? Existe risco real?
Calma, apesar de não ter ocorrido nenhuma manifestação oficial do Banco Central ainda, é bom deixar claro que não existe nenhuma intenção de descontinuar o PIX, mais que isso, o próprio Banco Central está tomando atitudes e melhorando a função, uma vez que:
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- Ampliou suas funcionalidades;
- Modernizou o acesso;
- Aumentou a presença do sistema dentro e fora do país.
Desde 2020, o PIX já movimentou trilhões de reais e integrou milhões de brasileiros ao sistema bancário, incluindo pequenos comerciantes e usuários em áreas remotas.
Qual a importância do PIX?
De acordo com o Valor Econômico, o diretor de Organização do Sistema Financeiro do BC, Renato Gomes, chegou a afirmar, ainda em agosto de 2024, que o PIX democratizou os meios de pagamento e proporcionou inclusão financeira inédita, sobretudo entre autônomos e informais.
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Em 2024, o PIX movimentou R$ 26,46 trilhões, um aumento de 54,6% em relação a 2023, com mais de 63,5 bilhões de transações no ano.
Enfim, mesmo com pressões externas, o Governo já reforçou a autonomia do sistema de pagamentos brasileiro.
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Em episódios anteriores, como em 2020, o BC interveio e determinou que as bandeiras Visa e Mastercard suspendessem funções do WhatsApp Pay até que as condições técnicas e concorrenciais fossem reavaliadas.
Depois, autorizou operações com cartão dentro do app.
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Mas, em dezembro de 2024, o WhatsApp, que pertence à norte-americana Meta, descontinuou por conta própria a função de pagamentos com débito entre pessoas.
Em nota, a empresa justificou que a medida visava priorizar o uso do PIX, devido à sua eficiência e maior aceitação no mercado brasileiro.
As críticas de Trump sobre o PIX ecoam preocupações comerciais de grandes corporações dos EUA, mas ignoram que o próprio sistema financeiro norte-americano já adotou ferramentas similares.
O Federal Reserve lançou o FedNow, também baseado em transferências instantâneas, embora com tarifas envolvidas.
Lembrando que, no Brasil, o PIX segue gratuito para pessoas físicas e é nosso!
Quais são as últimas novidades sobre o PIX?
Veja abaixo quais são as últimas novidades do PIX:
- PIX por Aproximação: Em fevereiro de 2025, bancos e fintechs começaram a oferecer o PIX com tecnologia de aproximação, sem necessidade de QR Code, direto nas maquininhas.
- PIX Automático: Lançado em junho de 2025, o PIX Automático permite pagamentos recorrentes para contas de consumo (água, energia), escolas, condomínios e assinaturas. É a alternativa digital ao débito automático.
- PIX Parcelado: Ainda em desenvolvimento, o PIX Parcelado permitirá o fracionamento de compras. A iniciativa deve beneficiar cerca de 60 milhões de brasileiros sem acesso a cartão de crédito, segundo o presidente do BC, Gabriel Galípolo. De acordo com o G1, ele deverá ser lançado em setembro.
Dá para colocar as dívidas em dia com o PIX?
Sim! E para isso Banco Central recomenda o uso do Serasa Limpa Nome, a maior plataforma de renegociação do país.
O consumidor pode acessar o site ou aplicativo, consultar os débitos, escolher a melhor condição de pagamento (à vista ou parcelado, via Pix ou boleto) e fechar o acordo de forma simples, rápida e gratuita.
Após a quitação, a dívida sai dos cadastros e o nome volta a ficar limpo. Mas para saber mais informações sobre o PIX, e outros produtos do BC, clique aqui*.