
“Zé Pequeno do Consumidor”, do “Pânico”, é acusado de “armação”. (Foto: Reprodução/YouTube)
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
“Não acredite em tudo que você vê na televisão”. Essa é uma frase antiga, que talvez tenha surgido ainda em décadas passadas, quando a TV brasileira abusava da “dramaturgia” vendida como verdadeira em programas de entretenimento e até jornalísticos, com o intuito de provocar sensacionalismo e conseguir audiência a qualquer custo em meio à famosa “guerra” por números.
Uma resposta positiva à pergunta “Você se incomoda com as ‘armações’ na TV?” seria até óbvia, afinal, quem iria se sentir bem sendo ludibriado ou aceitar complacentemente o fato de emissoras e programas tomarem esse tipo de atitude? Mas por incrível que pareça, existem sim pessoas que destoam dessa questão. E é diante disso que a edição de hoje da coluna vai propor uma discussão sobre essa situação, e não exatamente julgá-la.
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
A grande verdade é que situações como essas são bastante recorrentes na televisão brasileira. As pegadinhas e programas de conflitos familiares são os principais alvos de acusações, sendo que as “armações” apresentadas nessas atrações já chegaram até a serem comprovadas por meio de atores e figurantes que participaram de gravações. Isso surge até por uma simples questão de lógica, já que muitas situações iriam expor e prejudicar participantes reais, colocando a emissora e o programa sob risco de processos judiciais.
Por mais que alguns apresentadores se esforcem em afirmar que tudo que o público vê na tela é verdadeiro ― mesmo com casos que chegam ao cúmulo do ridículo e do constrangedor ― , fica claro que não há a menor possibilidade de haver uma confiabilidade integral. Talvez seja um esforço em vão, que só reforça uma suposta falta ética para com os telespectadores.
LEIA TAMBÉM!
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
● Lembra dele? Ator mirim de ‘Cheias de Charme’, da Globo, está irreconhecível e musculoso aos 22 anos
● Apartamento de 3 milhões e irreconhecíveis: Casal Nardoni tem imagens inéditas e chocantes divulgadas
● Lembra dela? Atriz mirim de Senhora do Destino, da Globo, vive assim após virar lésbica e abandonar TV
Com tudo isso, é possível chegar à conclusão de que existem três públicos distintos que acompanham esses tipos de programas: os que nem cogitam a possibilidade de “armação” e são facilmente ludibriados; os que têm conhecimento da suposta “armação” e se revoltam; e os que sabem da possibilidade de “armação”, mas se divertem com os programas e defendem a ideia de que o que vale é o entretenimento. E é principalmente com base nesse último tipo de público que a coluna quer lançar um debate e tentar entender qual o real pensamento da maioria dos telespectadores brasileiros: você, como telespectador, concorda que o mais importante na televisão é o entretenimento, independente da forma como ele é apresentado?
As opiniões aqui retratadas não refletem necessariamente a posição do TV FOCO e são de total responsabilidade de seu idealizador.
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE