Açúcar atinge valor absurdo hoje. Compare quanto você pagava antes e entenda o motivo
Um item essencial na cozinha dos brasileiros tem gerado um impacto crescente no orçamento familiar em 2025.
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A elevação de seu valor nas prateleiras dos supermercados reacende discussões sobre a inflação e o poder de compra da população, que agora desembolsa um valor consideravelmente maior por um produto antes mais acessível.
A partir de informações divulgadas pelo IGVP, a equipe do TV Foco, especializada em economia doméstica, traz agora mais detalhes sobre o assunto.
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O avanço dos preços nas prateleiras
O custo do açúcar experimentou uma notável ascensão, alterando o sabor de bebidas e o preço de sobremesas. Atualmente, o consumidor encontra o quilo do açúcar da marca União por valores como R$ 5,10 em grandes redes varejistas, um aumento que pressiona as finanças domésticas.
Essa realidade de 2025 contrasta fortemente com o cenário de pouco mais de uma década atrás. O consumidor que vai ao mercado hoje se depara com um custo que representa um verdadeiro baque financeiro quando comparado a períodos anteriores.
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Uma comparação com o passado
Para se ter uma dimensão da escalada, dados do Índice de Variação de Preços (IGVP) mostram que em janeiro de 2010, o custo médio para três quilos de açúcar era de R$ 1,41. Hoje, apenas um quilo do item ultrapassa, com folga, aquele antigo valor.
Portanto, a alta reflete uma conjuntura de múltiplos fatores que exercem pressão sobre toda a cadeia produtiva da cana-de-açúcar no país.
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Os motivos por trás da alta
Analistas do setor agrícola indicam que a entressafra da cana-de-açúcar, ocorrida no primeiro semestre de 2025, foi um dos elementos que impulsionaram os preços, visto que resultou em uma menor oferta da matéria-prima.
Ademais, a valorização do etanol no mercado interno tem se mostrado mais vantajosa para as usinas. Consequentemente, as empresas destinam uma fatia maior da cana moída para a produção do biocombustível em detrimento da fabricação do açúcar.
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Qual a influência do clima e do mercado externo?
Fatores climáticos desfavoráveis, como os reflexos do fenômeno El Niño que afetaram a colheita anterior, também geraram uma quebra na produção. Essa situação, por sua vez, contribuiu para a redução da oferta de produtos derivados da cana.
A esse cenário, somam-se ainda a forte procura internacional pelo açúcar brasileiro e a desvalorização cambial do real frente ao dólar, que eleva os custos operacionais e de logística para os produtores.
O resultado dessa complexa equação é um produto final mais caro na mesa do consumidor, que precisa adaptar suas contas. A conjuntura que pressiona o valor do açúcar envolve, em suma, os seguintes pontos:
- Menor disponibilidade da matéria-prima no mercado;
- Maior atratividade do etanol para as usinas;
- Impactos climáticos adversos na safra;
- Demanda internacional aquecida pelo produto.
Considerações finais
Portanto, a expectativa do mercado aponta para uma possível estabilização dos preços com o progresso da nova safra 2025/26.
Contudo, a tendência de volatilidade deve se manter, o que exige do consumidor uma pesquisa atenta na hora da compra para continuar adoçando suas receitas sem pesar tanto no bolso.
