Triste, mas real: O que acontece no corpo depois dos 50 anos e quase ninguém te conta

Descubra como o corpo acelera o envelhecimento aos 44 e 60 anos e saiba como manter saúde e bem-estar após os 50 com hábitos simples
Conforme vamos envelhecendo, passamos a nos preocupar com situações que antes pareciam banais, e não é só a dor nas costas depois de subir escadas ou o joelho que reclama em dias de frio. O fato é que existe toda uma engrenagem biológica trabalhando em ritmo próprio.
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Neste contexto, a ciência revela um fato triste e um tanto incômodo sobre como nosso corpo envelhece, e quase ninguém toca nesse assunto.
Mudar dói
De acordo com o portal CNN, pesquisadores da Universidade de Stanford e da Universidade Tecnológica de Nanyang, em Singapura, descobriram que o envelhecimento não é um processo linear e contínuo.
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Em vez disso, ele sofre dois “picos de aceleração”:
- O primeiro, por volta dos 44 anos;
- O segundo aos 60 anos.
A pesquisa, publicada na Nature Aging, acompanhou 108 pessoas durante quase dois anos, observando mudanças em moléculas essenciais como RNA, proteínas e microbioma.
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Os resultados mostram que, nessas idades, o corpo passa por transformações mais bruscas:
- A capacidade de metabolizar cafeína cai;
- O processamento de álcool diminui;
- Problemas como acúmulo de gordura e lesões musculares se tornam mais comuns nos 40.
Já nos 60, a sarcopenia (perda de massa muscular) se instala com força:
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- A pele perde firmeza;
- Há sérios riscos de doenças cardiovasculares e renais;
- Além disso, a diabetes tipo 2 cresce rapidamente.
Outro achado interessante é que homens e mulheres sofrem essas mudanças de forma semelhante.
Mesmo fatores como a menopausa não alteraram significativamente a “linha do tempo” do envelhecimento, sugerindo que esses marcos são universais.
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Como manter o corpo saudável depois dos 50?
Apesar de parecer um roteiro inevitável, os cientistas reforçam que é possível retardar alguns impactos.
Estratégias simples fazem diferença:
- Reduza o consumo de álcool e mantenha uma dieta equilibrada, com menos carboidratos simples;
- Pratique exercícios regularmente, principalmente atividades que preservem a massa muscular;
- Hidrate-se bem, já que a função renal tende a se fragilizar após os 60.
- Monitore exames de rotina com maior frequência nesses períodos críticos.
Por fim, envelhecer é natural, mas não precisa ser sinônimo de perda de qualidade de vida.
Saber que o corpo tem “anos-chave” de transformação ajuda a se preparar melhor.
Afinal de contas, cuidar de si antes que os efeitos cheguem é o segredo para transformar o peso do tempo em bem-estar.
Mas, para saber mais dicas de como cuidar da saúde e do nosso bem estar, clique aqui*.
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Autor(a):
Lennita Lee
Jornalista com formação em Moda pela Universidade Anhembi Morumbi e experiência em reportagens sobre economia e programas sociais. Com olhar atento e escrita precisa, atua na produção de conteúdo informativo sobre os principais acontecimentos do cenário econômico e os impactos de benefícios governamentais na vida dos brasileiros. Apaixonada por dramaturgia e bastidores da televisão, Lennita acompanha de perto as movimentações nas principais emissoras do país, além de grandes produções latino-americanas e internacionais. A arte, em suas múltiplas expressões, sempre foi sua principal fonte de inspiração e motivação profissional.