Brasileiros entram em alerta com relatos impressionantes de pessoas que passaram por experiências de quase-morte
A fronteira entre a vida e a morte abriga mistérios que desafiam a ciência e a compreensão humana.
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Relatos de indivíduos que chegaram muito perto de morrer e retornaram frequentemente descrevem cenários profundos, que alteram para sempre suas percepções sobre a existência.
Esses eventos, embora raros, deixam marcas indeléveis, especialmente quando a experiência de quase-morte se revela perturbadora.
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Tais narrativas rompem com as certezas cotidianas e transformam radicalmente o curso da vida normal.
A partir de informações divulgadas pelo portal “G1”, o TV Foco traz agora mais detalhes sobre o assunto.
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O que a ciência explica
Uma pesquisa conduzida na Universidade de São Paulo (USP) aprofundou o entendimento sobre os efeitos desses acontecimentos.
A psicóloga e pesquisadora Beatriz Ferrara Carunchio esclarece que as EQMs são eventos psicológicos intensos com elementos místicos.
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Elas ocorrem tipicamente em pessoas que enfrentam perigo físico ou emocional extremo, ou durante a morte clínica. Nesse estado, o córtex cerebral apresenta ausência de atividade, mas a reanimação do paciente ainda é possível.
Elementos comuns do fenômeno
Embora muitas narrativas descrevam paz e acolhimento, outras trazem cenários de angústia e medo. As características mais comuns incluem a sensação de flutuar e observar o próprio corpo, bem como a passagem por um túnel.
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Ademais, muitos relatam ainda ter consciência da própria morte e rever momentos importantes da vida.
Encontros com entes queridos já falecidos são igualmente mencionados, assim como visitas a outros planos.
Os locais variam de jardins a locais desolados, com relatos semelhantes surgindo de diversas pessoas, desde atrizes conhecidas até músicos que enfrentaram o coma.
As visões perturbadoras
A experiência de quase-morte pode, no entanto, assumir um caráter sombrio, com relatos de dor, pânico e incertezas.
A pesquisa aprofundada aponta que a escuridão é frequentemente descrita como densa, acompanhada por silêncio profundo ou, ao contrário, por gritos e lamentos.
Em alguns casos, os indivíduos descrevem a presença de seres ameaçadores ou em sofrimento, o que gera uma sensação constante de insegurança.
Surge, ademais, o temor de que alguma forma de violência ou tortura possa ocorrer a qualquer instante.
Quais as consequências para os sobreviventes?
Quando a vivência é muito intensa, ela pode desencadear consequências psicológicas severas e duradouras.
A pesquisadora destaca que um dos principais desdobramentos é um contínuo e estressante estado de hipervigilância, que pode persistir por anos.
Consequentemente, essa condição é caracterizada por um nível de ansiedade elevado que frequentemente leva à exaustão.
A pessoa passa a ter uma resposta exagerada aos estímulos e a monitorar o ambiente constantemente em busca de ameaças.
Dessa forma, a hipervigilância torna difícil para a pessoa se sentir segura e à vontade em novas situações ou relacionamentos. Esse estado de alerta contínuo frequentemente inclui:
- Estado de ansiedade aumentado que leva à exaustão;
- Resposta amplificada a estímulos cotidianos;
- Busca incessante por possíveis ameaças no ambiente;
- Dificuldade para manter relações mais próximas e íntimas.
Considerações finais
Em suma, a experiência de quase-morte representa um evento divisor de águas na vida de um indivíduo.
Portanto, quando as visões são negativas, elas podem gerar um trauma psicológico significativo, exigindo acompanhamento e suporte para lidar com as profundas mudanças existenciais.