Vou perder o benefício? Regra do INSS revela o que acontecerá com os idosos que não fizerem a biometria

Biometria do INSS será obrigatória a partir de novembro de 2025 para novos beneficiários e saiba o que acontece se recusar.

24/10/2025 4h00

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INSS revela como funciona a biometria (Foto Reprodução/Montagem/Lennita/Tv Foco/Canva/GMN)

Biometria do INSS será obrigatória a partir de novembro de 2025 para novos beneficiários e saiba o que acontece se recusar

Já não é mais novidade que o governo decidiu dar um novo passo na digitalização dos serviços públicos. A partir de 21 de novembro de 2025, a biometria passará a ser obrigatória para quem for solicitar novos benefícios do INSS e ainda não tiver o cadastro feito em nenhuma base oficial.

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Entretanto, essa medida, prevista no Decreto nº 12.561/2025, levantou dúvidas em todo o país, principalmente entre idosos. Afinal, quem se recusar a fazer a biometria pode perder o benefício?

A resposta é não, ninguém que já recebe aposentadoria, pensão, BPC/LOAS ou Bolsa Família terá o pagamento suspenso por falta de biometria neste momento.

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Essa exigência vale apenas para novos beneficiários que ainda não possuem registro biométrico em bases oficiais do governo.

Mas é preciso se manter em alerta! E isso vale tanto para entender o que muda quanto para evitar cair em golpes.

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Sendo assim, com base em informações oficiais do governo e da autarquia, trazemos abaixo tudo o que você deve saber sobre o assunto.

O que muda com a nova exigência?

Conforme dito acima, o cadastro biométrico passa a integrar o processo de concessão de novos benefícios da seguridade social. O objetivo do governo é reforçar a segurança, evitar fraudes e simplificar o acesso a serviços públicos.

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Segundo o Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome (MDS), a mudança faz parte de um plano mais amplo de modernização.

Atualmente, mais de 150 milhões de brasileiros já possuem biometria registrada, o que cobre a maioria dos cidadãos atendidos por programas sociais.

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Quem já tem biometria vinculada a documentos oficiais, como o Título de Eleitor, a Carteira Nacional de Habilitação (CNH), a Carteira de Identidade Nacional (CIN) ou passaporte emitido pela Polícia Federal, não precisará fazer novo cadastro.

Isso porque os sistemas serão integrados automaticamente.

Como fazer o cadastro biométrico?

O Instituto de Identificação dos estados ou do Distrito Federal realizará o cadastro biométrico por meio da Carteira de Identidade Nacional (CIN), o novo documento de identidade emitido em todo o país.

O processo não cobra taxa e o cidadão deve realizá-lo pessoalmente

Durante a emissão, o cidadão fornece impressões digitais e uma foto facial, que passam a integrar a base de dados nacional.

Essa integração permitirá que o governo confirme a identidade do beneficiário em qualquer serviço federal, sem necessidade de múltiplos cadastros.

Como coleta?

Além disso, para coletar a biometria do INSS, você pode usar o aplicativo Meu INSS para fazer o reconhecimento facial, desde que seu cadastro Gov.br esteja em nível prata ou ouro. 

Alternativamente, pode ir presencialmente a uma agência do INSS, CRAS ou banco conveniado.

E se a biometria falhar?

Falhas na leitura biométrica podem ocorrer, especialmente entre idosos, pessoas com deficiência ou com desgaste nas digitais.

Nesses casos, o cidadão deve procurar o Centro de Referência de Assistência Social (CRAS) ou uma agência do INSS para registrar a dificuldade e solicitar a validação por outro meio.

Mas o governo ressalta que nenhum benefício pode ser cancelado automaticamente por erro de leitura ou ausência de cadastro biométrico, sem que o beneficiário tenha a oportunidade de se regularizar.

MAS ATENÇÃO!

A coleta de dados biométricos é inteiramente gratuita e deve ser feita exclusivamente pelos canais oficiais dos governos federal e estaduais.

O Decreto nº 12.561/2025 e a Lei Geral de Proteção de Dados (Lei nº 13.709/2018) garantem que essas informações não podem ser compartilhadas com terceiros.

O MDS alerta: nenhum servidor entra em contato por telefone, e-mail ou mensagem pedindo fotos, senhas, dados bancários ou transferências.

Qualquer oferta de “ajuda para fazer o cadastro” fora dos canais oficiais é tentativa de fraude. Mas, para mais informações da autarquia, clique aqui*.

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Autor(a):

Jornalista com formação em Moda pela Universidade Anhembi Morumbi e experiência em reportagens sobre economia e programas sociais. Com olhar atento e escrita precisa, atua na produção de conteúdo informativo sobre os principais acontecimentos do cenário econômico e os impactos de benefícios governamentais na vida dos brasileiros. Apaixonada por dramaturgia e bastidores da televisão, Lennita acompanha de perto as movimentações nas principais emissoras do país, além de grandes produções latino-americanas e internacionais. A arte, em suas múltiplas expressões, sempre foi sua principal fonte de inspiração e motivação profissional.

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