O Banco Central cravou um comunicado aos brasileiros com todos os detalhes sobre o Drex e como ocorrerá a sua implementação
O Drex é um dos principais projetos de inovação do Banco Central, ao lado do Pix e do Open Finance. Em fase de testes, o projeto deve avançar em 2025, quando avaliarão seus possíveis usos no futuro.
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Conforme apurado pelo TV FOCO, segundo o portal ‘Exame’, a visão do Banco Central é que o Drex pode ter um impacto ainda maior que o Pix no sistema financeiro.
Em setembro de 2023, Roberto Campos Neto disse que o Drex é bem mais inovador que o Pix e pode transformar os sistemas dos grandes bancos brasileiros.
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O grande diferencial do Drex será a integração com a tecnologia blockchain. Sendo a mesma usada por criptomoedas. No entanto, ainda há desafios a serem superados antes que o projeto chegue ao público.
O Drex vai substituir o real?
A resposta para essa pergunta é clara: não. O Drex não vai substituir o real.
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O Banco Central deixou claro que o objetivo não é criar uma nova moeda ou acabar com o dinheiro de papel. Na verdade, o Drex será uma nova plataforma digital que vai modernizar o sistema financeiro.
Essa plataforma digital será baseada em uma rede chamada Distributed Ledger Technology (DLT), que promete mais eficiência, velocidade e a possibilidade de criar novos produtos financeiros, tornando o acesso a serviços mais barato e fácil. Para isso, será necessária uma versão digital do real.
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Por isso, o Drex vai usar a chamada CBDC (em tradução: moeda digital de banco central). A CBDC é tokenizada, ou seja, registrada em blockchain. Na prática, 1 unidade do Drex sempre será igual a R$ 1.
Como o Drex vai funcionar?
O Drex acabará sendo usado para realizar várias operações financeiras que já acontecem hoje. A primeira fase de testes, em 2024, focou na emissão e negociação de títulos públicos.
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A segunda fase vai testar pelo menos 13 casos de uso, como a compra e venda de carros e imóveis, além da concessão de crédito, sempre por meio da plataforma digital.
Nesses casos, o dinheiro também precisa estar tokenizado. Aliás, o Banco Central divide a CBDC em duas versões: o Drex de varejo e o de atacado.
O Drex de atacado será usado por bancos e instituições financeiras em transações entre eles, enquanto o Drex de varejo será usado pela população.
No entanto, a ideia é que as pessoas não precisem saber qual versão estão usando ou se estão usando o Drex “tradicional” ou tokenizado.
O foco será nos benefícios do sistema, sem que o público precise entender os detalhes técnicos.
Quando o Drex será lançado?
Inicialmente, o lançamento do Drex estava previsto para 2024, mas houve alguns desafios relacionados à privacidade de dados que precisam ser resolvidos.
Por isso, o lançamento acabou adiado. A previsão agora é que a segunda fase de testes continue pelo primeiro semestre de 2025, e depois será feita uma avaliação para decidir os próximos passos.
O Banco Central explicou que o lançamento do Drex será gradual, começando com uma parte pequena da população. Isso vai permitir que o sistema seja testado e ajustado de acordo com a aceitação e as necessidades do público.
Considerações finais
O Drex é um projeto inovador do Banco Central, baseado em tecnologia blockchain, que visa modernizar o sistema financeiro brasileiro.
Ele não substituirá o real, mas funcionará como uma plataforma digital para transações mais rápidas e seguras, utilizando uma moeda digital de banco central (CBDC).
Em fase de testes, o Drex tem o potencial de transformar o setor financeiro, com foco em melhorar a eficiência e o acesso aos serviços financeiros.
O lançamento será gradual, previsto para 2025, com ajustes conforme a aceitação do público.
Como consultar se tenho dinheiro esquecido no Banco Central?
Para consultar se você tem dinheiro esquecido no Banco Central, basta acessar a plataforma chamada Valores a Receber. Veja o passo a passo:
- Primeiramente, acesse o site oficial: Valores a Receber;
- Em seguida, informe seus dados, como CPF ou CNPJ;
- Realize a busca;
- Por fim, aguarde a liberação dos valores.
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