Um importante banco teve um triste desfecho ao fechar suas portas após enfrentar uma das piores crises financeiras da história

Os bancos são entidades extremamente importantes em nossa sociedade, afinal de contas, sem eles não existe desenvolvimento, pois a expansão econômica depende, sobretudo, de crédito, oferecido em boa parte pelas instituições financeiras.

Pensando assim, fica até difícil acreditar que eles possam falir, não é mesmo? Mas infelizmente, isso as vezes acontece sim e com uma frequência não tão rara.

Inclusive, isso aconteceu com uma das instituições mais importantes do nosso país, estamos falando do Banco Popular do Rio Grande do Sul, que foi um banco comercial  fundado em 1919.

Sua  finalidade foi se tornar-se um banco popular, não apenas pela origem de seus clientes, mas também pela pulverização de suas ações entre um grande número de pessoas  tendo mais de 1500 acionistas.

Cenário cruel e devastador

Devido à falta de capital, gerada pela famigerada Crise de 1929, o banco começou a sucumbir.

Vale mencionar que esse período da crise foi  denominada de Grande Depressão, uma vez que as pessoas estavam, literalmente, se matando ao se deparar com perda de bens e falências desenfreadas.

Banco Popular do Rio Grande do Sul (Foto Reprodução/ Rádio Taquara)

O banco, assim como muitas outras entidades e empresas, faliu em meio ao caos nos anos 30.

O pedido de falência  foi apresentado em 16 de abril de 1930, após experimentar uma corrida desenfreada por parte de seus depositantes, depois de rumores de anormalidade quanto à atuação do banco.

Afinal, a população já se encontrava em um cenário desesperador, sendo assim, queriam fazer de um tudo para salvar o pouco que lhes restavam.

O volume de recursos solicitados nas caixas chegou a atingir quase a metade do capital realizado do banco.

Qual foram as consequências da quebra do banco?

Sua quebra teve repercussão profunda no meio bancário local, causando forte abalo na confiança da população, o que acelerou a crise por que já passava o Banco Pelotense, o qual faliu no ano seguinte.

Vale dizer que foi a primeira experiência de falência de uma instituição bancária gaúcha, depois de mais de 30 anos da quebra da Casa Bancária Claussen, no século anterior.

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