Passagem de graça para milhões e novo valor: Reviravolta nos ônibus de São Paulo tem anúncio para 2024

Moradores de São Paulo devem ficar atentos às mudanças que poderão afetar o preço das passagens dos ônibus em 2024

A cidade de São Paulo, que é a maior da América Latina e uma das maiores do mundo, vive um impasse em relação à gratuidade em seus ônibus. O governador Tarcísio de Freitas e o prefeito Ricardo Nunes divergem sobre o benefício aos moradores e fizeram declarações públicas sobre o assunto nesta semana.

O prefeito da cidade anunciou que planeja estabelecer a tarifa zero nos ônibus durantes as noites ou então aos domingos para os moradores. Rebatendo o próprio governador, Nunes garantiu que a gratuidade no transporte não sairia do dinheiro da saúde ou da educação.

Além disso, Ricardo Nunes explicou que a medida poderia ajudar as pessoas mais pobres a aproveitarem a cidade. Ele garantiu que esse dinheiro não sairia de políticas públicas importantes.

Ricardo Nunes, prefeito de São Paulo, defendeu gratuidade nos ônibus (Foto: Rovena Rosa/Agência Brasil)

SEM CHANCES

Já Tarcísio de Freitas defendeu, em uma coletiva de imprensa na última quarta-feira (29), que a cidade de São Paulo precisa de um reajuste no transporte público em 2024. Ele afirmou que as tarifas estão congeladas há muito tempo, por isso estaria na hora de mudar o valor do serviço.

“A gente tem que começar a fazer conta. Porque ou repasso alguma coisa para a tarifa, ou a gente permanece com ela congelada e eu aumento subsídio”, declarou o governador do estado.

TARCÍSIO DE FREITAS LIBERARÁ TARIFA ZERO NOS ÔNIBUS?

Sobre a gratuidade nos ônibus, Tarcísio garantiu que é totalmente contra. “Não tem almoço de graça. Se a tarifa não subiu, o custo subiu. Eu tenho uma responsabilidade contratual, tenho que manter o sistema operando”, disparou.

Ele afirmou que não existe essa possibilidade em seu governo, já que para que isso fosse possível haveria a necessidade de tirar o dinheiro de outras políticas públicas.

Tarcísio de Freitas negou tarifa zero nos ônibus (Foto: Rodrigo Rodrigues/g1)