Jô Soares é o grande disseminador do talk show no Brasil (Foto: Divulgação/Globo)
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Um efeito cascata vem acontecendo na televisão brasileira em virtude do advento de vários programas com estilos semelhantes, os quais possuem a entrevista como principal elemento. Danilo Gentili tem seu “The Noite” no SBT, Fábio Porchat recentemente lançou seu “Programa do Porchat” na Record, bem como Marcelo Adnet e seu “Adnight” na Globo.
Tornou-se quase como obrigatório ter de escolher entre os três humoristas nos dias atuais, sobretudo por eles estarem veiculando suas atrações parecidas em emissoras distintas, o que gera burburinhos e discussões – especialmente – entre os seguidores desses canais.
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Porchat, Adnet e Gentili (Foto: Divulgação)
Em meio a inúmeros comentários e torcidas em benefício de um em detrimento de outros, destaco minha posição em preferir Jô Soares diante do quarteto atualmente no ar. Ou seja, entre Marcelo Adnet, Danilo Gentili e Fábio Porchat, prefiro o velho e experiente Jô Soares.
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Jô foi o primeiro a abrir caminhos para esse tipo de atração no Brasil. Em 1988, estreou no SBT o talk show “Jô Soares Onze e Meia”, que durou até 30 de dezembro de 1999. Em 2000, foi para Globo e estreou seu “Programa do Jô”.
As brigas que envolvem os nomes dos três ou quatro são desnecessárias, haja vista que há espaço para todos – tanto é que estão no ar –, e cada telespectador tem o direito de preferir um em detrimento de outro, seja simplesmente na hora de assistir ou de opinar em qualquer espaço.
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Com uma vasta experiência, que inclui televisão, teatro, música, escrita, entre outros segmentos, Jô Soares é inimitável quando o assunto é a arte de entrevistar personalidades diversas e das mais variadas áreas. Sua despedida definitiva nesta temporada será um momento triste, amenizado com a entrada de Pedro Bial.
Com isso, espera-se que os novos nomes consigam trilhar caminhos de sucesso e que entretenham, ensinem e emocionem verdadeiramente o público, através de propostas inovadoras e, acima de tudo, qualitativas.
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