Os bancos podem reduzir o limite do cartão? Descubra o que o Banco Central determina e como se proteger dessa situação
No Brasil, a maioria das pessoas depende de alguma linha de crédito para organizar as contas do mês, pagar emergências ou até realizar compras do dia a dia. Por isso, uma dúvida recorrente preocupa os consumidores: “Afinal, os bancos podem reduzir o limite do cartão de crédito?”
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Essa resposta vem do próprio Banco Central, por meio do seu site oficial, onde esclarece como funciona a política de concessão de crédito e quais direitos o cliente tem nesses casos.
O que o Banco Central informa sobre a redução?
O Banco Central confirma que as instituições financeiras podem, sim, reduzir ou até cancelar o limite de crédito concedido a um cliente.
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Isso acontece porque o crédito não é garantido de forma permanente, e sim uma concessão sujeita à análise de risco e às condições de mercado.
Dessa forma, o banco tem autonomia para reavaliar o perfil do consumidor e ajustar o limite de acordo com critérios internos.
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Entre os principais motivos para a redução do limite estão:
- Inadimplência ou atraso em pagamentos;
- A queda de renda do cliente registrada em relatórios de crédito;
- Movimentações financeiras que indicam maior risco;
- Até mesmo mudanças no cenário econômico que levam os bancos a reverem sua exposição.
No entanto, a autarquia esclarece que, em qualquer hipótese, o consumidor deve ser comunicado da alteração, e a instituição financeira precisa agir com transparência para não surpreender o cliente de forma prejudicial.
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Quando a redução de limite não depende do consumidor?
Outro ponto importante é que a redução não depende apenas da situação individual do correntista.
O setor bancário pode adotar políticas de contenção de risco em larga escala, especialmente em períodos de instabilidade econômica.
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Isso significa que, mesmo clientes que não apresentem atraso nos pagamentos, podem ter o limite ajustado como parte de uma estratégia preventiva das instituições.
Como evitar que o limite seja reduzido?
Para quem deseja evitar esse tipo de situação, o Banco Central orienta que o consumidor:
- Mantenha um bom histórico de crédito;
- Pague suas faturas em dia;
- Evite o endividamento acima da renda;
- Por fim, atualize seus dados cadastrais junto ao banco.
Quanto mais informações positivas e atualizadas a instituição tiver sobre o cliente, maior a chance de manter ou até ampliar o limite disponível.
Além disso, especialistas em finanças pessoais reforçam que o uso consciente do crédito é fundamental para não se tornar dependente de limites que podem variar a qualquer momento.
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