Para esquecer Calleri? São Paulo pode assinar novo contrato com outro atacante argentino escolhido por Crespo

São Paulo avalia contratar atacante argentino em tentativa de esquecer Calleri e atender ao desejo de Crespo
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São Paulo - Calleri (Foto: Reprodução - Instagram)

São Paulo - Calleri (Foto: Reprodução - Instagram)

São Paulo avalia contratar atacante argentino em tentativa de esquecer Calleri e atender ao desejo de Crespo

Emiliano Rigoni chegou ao São Paulo como aposta de confiança de Hernán Crespo. O argentino, contratado por empréstimo junto ao León, do México, entrou em campo sabendo que não bastava apenas jogar bem.

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Contudo, existe uma cláusula no contrato que exige que ele participe de nove jogos até o fim do ano, atuando ao menos 45 minutos em cada um deles, para que a renovação seja automática. Não é pouco. Estamos falando de 65% dos compromissos que restam em 2025, um número que, na prática, coloca o atacante sob um cronômetro invisível.

Emiliano Rigoni – São Paulo – Foto – Instagram

O detalhe é que a temporada não espera por ninguém. Rigoni já atuou em partidas decisivas, como contra a LDU, quando jogou 70 minutos, mas também saiu antes em outros jogos, seja por opção do treinador ou desgaste físico. Isso gera dúvidas.

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No entanto, parte da torcida cobra intensidade e entrega, outra parte acredita que ele pode dar mais se tiver confiança. Crespo, que foi quem bancou a vinda do compatriota, insiste em defendê-lo, mas até o técnico sabe que cada partida virou uma espécie de prova.

E é aí que a pressão pesa. Nove jogos parecem pouco quando olhamos no papel. Mas dentro de campo, com lesões, cartões e escolhas táticas, nove jogos podem virar um Everest. Rigoni precisa não apenas estar em campo, mas estar bem, inteiro, sem se esconder.

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Além disso, existe também a questão psicológica. Jogador emprestado carrega um fardo de nunca se sentir totalmente dono do espaço. Vive à base de testes, precisa provar algo o tempo todo, e sabe que, no fundo, um deslize abre espaço para outro. Rigoni vive isso agora.

O que São Paulo vai fazer com Emiliano Rigoni?

Do lado do clube, a equação é simples: se o argentino cumpre a meta, continua até dezembro e, dependendo do desempenho, ganha sobrevida. Se não cumpre, abre caminho para novas contratações. Porém, a diretoria não pode se dar ao luxo de arrastar um jogador que não convence, ainda mais em tempos de planejamento apertado. É negócio, frio e direto.

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Se Rigoni resolve um jogo, todos o chamam de decisivo. Se passa em branco, vira peso morto. Poucos lembram da cláusula, mas todos sabem quando um jogador entrega ou não. E isso transforma cada participação em uma vitrine: ou ele brilha, ou ele some. Não há meio-termo.

Por fim, Crespo, talvez, seja o único que realmente insiste em protegê-lo. Ele o trouxe, acreditou no potencial e, até aqui, tenta lhe dar espaço. Mas o treinador também sente a pressão por resultados e não pode se prender apenas a convicções. Se a equipe precisar de mudanças, Rigoni corre o risco de perder justamente aquilo que mais precisa: tempo em campo.

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Wellington Silva é redator especializado em celebridades, reality shows e entretenimento digital. Com formação técnica em Redes de Computadores pela EEEP Marta Maria Giffoni de Sousa e atualmente cursando Análise e Desenvolvimento de Sistemas na FIAP, Wellington une sua afinidade com tecnologia à vocação pela escrita. Atuando há anos na cobertura de famosos, cantores, realities e futebol, tem passagem por portais dedicados ao universo musical e hoje integra o time de redatores do site TV Foco. Seu olhar atento à cultura pop e à vida das celebridades garante matérias dinâmicas, atualizadas e com forte apelo para o público conectado.Contato: @ueelitu

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