Léo Jardim busca virar a página com Gabigol e ganha uma nova alternativa para fortalecer o ataque do Cruzeiro
O Cruzeiro chega ao clássico contra o Atlético-MG com uma novidade que pode mudar a forma como o time se apresenta em campo. Leonardo Jardim ganhou uma opção a mais para o ataque: Luis Sinisterra, colombiano que passou por um longo período de recuperação física e agora aparece pronto para ajudar.
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No entanto, ele não esteve em campo no jogo de ida porque ainda buscava ritmo, mas treinou duro, chegou a abrir mão de dias de descanso para acelerar esse processo, e hoje o técnico sabe que tem uma peça nova para usar em um momento decisivo.
Além disso, a estreia aconteceu no fim de agosto, diante do São Paulo, e representou muito mais do que alguns minutos jogados. Foi o fim de um jejum de cinco meses longe dos gramados, tempo em que Sinisterra precisou lidar com incertezas e limitações físicas.
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Contudo, mesmo sem estar ainda em seu auge, mostrou lampejos de velocidade e movimentação, qualidades que podem ser preciosas em um clássico de tanta tensão. Jardim ganhou, enfim, uma arma diferente, alguém capaz de criar espaços onde a defesa rival acredita estar fechada.
A expectativa é que Sinisterra comece no banco. Wanderson deve manter a vaga de titular, embora venha sentindo incômodos no joelho nos treinos. Se a opção for utilizá-lo apenas no segundo tempo, o colombiano pode entrar justamente quando o jogo estiver mais quente, com defesas cansadas e espaços surgindo.
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Qual a estratégia de Léo Jardim?
Jardim tem experiência suficiente para saber que partidas assim raramente seguem o roteiro esperado. Muitas vezes a estratégia inicial precisa mudar em minutos, e é nesse ponto que o colombiano pode ser decisivo. Contudo, a entrada dele pode bagunçar a leitura do adversário, trazer velocidade em contra-ataques e ainda aumentar o poder de improviso da equipe. Esse tipo de recurso tático, em jogos de pressão, costuma pesar mais do que se imagina.
Por fim, além do fator técnico, há também o impacto emocional. O atacante se dedicou nos treinos, mostrou esforço público e privado, e isso não passa despercebido para o grupo. Quando um jogador se entrega assim, ele acaba servindo de exemplo.
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