Partido ligado à Record tenta ampliar tempo de exibição de imagens da Copa de 2014

29/02/2012 16h59

2 min de leitura

Um dos destaques polêmicos a ser votado nesta quarta-feira (29) na comissão especial da Câmara dos Deputados sobre a Copa do Mundo de 2014 diz respeito à transmissão de imagens do evento por emissoras locais, graças a um forte lobby da liderança do PRB, partido ligado à Igreja Universal do Reino de Deus e à TV Record.

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O objetivo do PRB é derrubar do texto da lei Geral da Copa a obrigação de exibição simultânea da cota diária de 3% do tempo dos jogos do mundial a ser cedida a concorrentes da TV Globo. Dessa forma, retransmissoras locais poderiam editar material próprio sobre as partidas, o que, na prática, ampliaria seu tempo de exposição de imagens da Copa do Mundo.

Nesta quarta-feira, a Record emitiu um comunicado oficial protestando contra o acordo que dá à Globo o direito de transmitir as Copas de 2018 e 2022. Segundo a emissora paulista, a Fifa descumpriu a promessa feita de abrir uma licitação pública e fechou um compromisso não transparente, por isso a briga pode até parar na Justiça.

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Em relação à Lei Geral da Copa, caso o texto final seja mantido, as concorrentes da Globo teriam um tempo de aproximadamente 2 minutos e 40 segundos para exibição diária de imagens coletadas nas partidas. Se essa possibilidade for estendida às retransmissoras, como previa a primeira versão do relatório, esse tempo dobra. O argumento do PRB é que diferentes Estados podem ter interesses específicos nas partidas.

A primeira versão do relatório do deputado Vicente Cândido (PT-SP) não contava com essa exigência de transmissão simultânea – o que acabaria permitindo que apenas programas de abrangência nacional das concorrentes da Globo exibissem material de vídeo coletado durante das partidas da Copa. A sessão para discutir os destaques ao texto-base, aprovado na terça-feira, acontece nesta quarta.

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A comissão especial também discutirá a permissão de venda de bebidas alcóolicas nos estádios durante a Copa do Mundo e os mecanismos para cobrança de entradas mais baratas para grupos específicos. Os deputado ainda se pronunciarão sobre quem terá responsabilidade no caso de ataques terroristas e outros incidentes imprevistos. A Fifa deseja que essa responsabilidade recaia sobre o governo brasileiro.

Com informações do UOL

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