“Dívida de 98 bi”: Pedido de falência por parte do maior banco nacional confirmado por Lo Prete no JG

Grande banco brasileiro exigiu falência de uma das maiores empresas do país e notícia foi confirmada por Renata Lo Prete através do JG.
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Renata Lo Prete confirma falência solicitada por parte de grande banco contra empresa gigantesca brasileira em edição do JG (Foto Reprodução/Montagem/Lennita/Tv Foco/Canva/Globo)

Grande banco brasileiro exigiu falência de uma das maiores empresas do país e a notícia foi confirmada por Renata Lo Prete através do Jornal da Globo

Ainda em outubro de 2019, durante uma edição do Jornal da Globo, apresentada por Renata Lo Prete, foi confirmado o pedido de falência contra um dos maiores grupos empresariais, o qual partiu do maior banco brasileiro.

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Renata Lo Prete à frente do Jornal da Globo (Foto: Reprodução / Globo)

Trata-se da Caixa Econômica Federal, cuja ação teve como alvo a Odebrecht. Na ocasião, a empresa enfrentava uma dívida de R$ 98,5 bilhões e já estava em processo de recuperação judicial desde junho daquele ano:

“A Caixa Econômica Federal pediu à Justiça a liquidação do Grupo Odebrecht e a autorização para que os credores possam nomear novos administradores.

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A Odebrecht pediu recuperação judicial em junho e apresentou um plano de reestruturação considerado genérico demais pelos credores; a dívida é de 98,5 bilhões de reais.

A empresa declarou ser natural que credores façam questionamentos nas diversas fases do processo de recuperação judicial.” – Informou Lo Prete.

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Sendo assim, a partir de informações obtidas por meio da reportagem e detalhes expostos pelo portal Valor Econômico e G1, a equipe especializada em economia do TV Foco traz agora detalhes minuciosos desse fato e a situação da empresa em 2025.

Pedido de falência negado

Apesar de outros credores, como Itaú e Banrisul, também questionarem a empresa, nenhum chegou a pedir a falência, a qual poderia resultar na venda de todos os ativos e liquidação da companhia.

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Sendo assim, em novembro daquele ano, o juiz João de Oliveira Rodrigues Filho considerou que não houve falta de informações por parte da Odebrecht, considerando assim improcedente o pedido.

Ou seja, o pedido de falência contra a Odebrecht feito pela CAIXA foi negado, conforme exposto pelo G1.

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Caixa Econômica Federal pediu a falência da Odebrecht no ano de 2019 (Foto: Reprodução/ Internet)

Relembrando o caso Odebrecht:

Por meio de um comunicado intitulado “Desculpe, a Odebrecht errou”, a construtora reconheceu práticas impróprias em suas atividades empresariais:

Concessão da Recuperação Judicial:

No dia 27 de julho de 2020, o juiz João de Oliveira Rodrigues Filho concedeu a recuperação judicial à Odebrecht S.A. e outras 11 empresas do grupo:

Qual é a situação atual do Grupo Odebrecht?

Em 2020, o Grupo Odebrecht, liderado por Maurício Odebrecht, anunciou a mudança para Novonor.

Dessa forma, a empresa viu isso como uma maneira de se desvincular dos escândalos de corrupção passados, renovando assim a sua imagem corporativa.

Odebrecht trocou de nome para Novonor (Foto: Reprodução/ Internet)

Além disso, no ano de 2023, Maurício assumiu a presidência do Conselho de Administração da Novonor.

Em abril de 2023, Marcelo Odebrecht cumpriu integralmente sua pena por corrupção, organização criminosa e lavagem de dinheiro, resultante de sua condenação na Operação Lava Jato.

Após período de prisão, o empresário prestou serviços comunitários no Hospital das Clínicas, trabalhando no setor administrativo entre 2021 e 2023.

Mais uma recuperação:

Em 27 de junho de 2024, a Odebrecht Engenharia e Construção (OEC), principal operação da Novonor, entrou com um pedido de recuperação judicial para reestruturar US$ 4,7 bilhões em dívidas, concentradas principalmente em bonds emitidos no mercado internacional.

Em 7 de fevereiro de 2025, após quase oito meses de negociações, o plano de recuperação judicial da OEC foi aprovado por 92% dos credores presentes na assembleia.

A proposta prevê a redução da dívida de US$ 4,6 bilhões para aproximadamente US$ 150 milhões, aguardando homologação judicial para implementação.

O advogado Eduardo Munhoz, representante da OEC, afirmou:

“Esse valor da dívida reestruturada pode variar em função das opções de pagamentos que os credores poderão eleger nos termos do plano.

Mas, de forma aproximada, esses são os números relevantes. Em vista dessa substancial redução da dívida financeira, pode-se ter confiança de que a companhia terá plenas condições de voltar a investir e crescer.”

Considerações finais:

Em suma, no ano de 2019, a Caixa Econômica Federal solicitou a falência da Odebrecht, alegando que seu plano de recuperação judicial era genérico e inconsistente.

No entanto, a Justiça de São Paulo negou o pedido, pois não viu falta de informações no plano da Odebrecht, conforme alegado pela financeira.

A Odebrecht, a fim de desvincular seu nome dos casos de corrupção, mudou seu nome para Novonor em 2020 e, em 2024, sua principal operação (OEC) também entrou com pedido de recuperação judicial.

Por fim, em 2025, o plano de recuperação da OEC foi aprovado por 92% dos credores, prevendo uma redução drástica da dívida e permitindo que a empresa volte a investir e crescer.

Mas, para saber sobre mais casos de falências, recuperações judiciais e mais, clique aqui*.

Autor(a):

Jornalista com formação em Moda pela Universidade Anhembi Morumbi e experiência em reportagens sobre economia e programas sociais. Com olhar atento e escrita precisa, atua na produção de conteúdo informativo sobre os principais acontecimentos do cenário econômico e os impactos de benefícios governamentais na vida dos brasileiros. Apaixonada por dramaturgia e bastidores da televisão, Lennita acompanha de perto as movimentações nas principais emissoras do país, além de grandes produções latino-americanas e internacionais. A arte, em suas múltiplas expressões, sempre foi sua principal fonte de inspiração e motivação profissional.

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