Pedido de falência e afundado em dívidas: Rede de fast food colapsa e tira chão dos clientes em país

Rede de fast food entra com pedido de falência após dívidas e desafios operacionais
Uma rede nova-iorquina de fast food, especializada em frango empanado, entrou com pedido de falência sob o Capítulo 11, ainda em abril de 2024, após enfrentar uma série de dificuldades financeiras agravadas pela:
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- Pandemia de COVID-19;
- Inflação;
- Disputas legais.
Trata-se da Sticky’s Finger Joint, que chegou a operar 16 unidades em Nova York e Nova Jersey, e agora busca reestruturar suas finanças para continuar funcionando.
Apesar disso, a notícia do colapso tirou o chão dos clientes, uma vez que a rede é referência para milhares que não abrem mão de um frango frito.
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Sendo assim, a partir de informações divulgadas pelo portal Restaurant Business, a equipe especializada em economia do TV Foco traz mais detalhes da quebra e seus impactos.

Expansão rápida e sucesso inicial
- Fundada em 2012, a Sticky’s Finger Joint rapidamente ganhou destaque no cenário gastronômico de Nova York, alcançando status de cult entre consumidores locais.
- Com um cardápio centrado em frango empanado artesanal e molhos exclusivos, a marca viu suas vendas anuais saltarem de US$ 500 mil em 2013 para US$ 22 milhões em 2023.
- Essa trajetória de crescimento acelerado sustentou a abertura de novas unidades e consolidou a presença da empresa na região metropolitana de Nova York.

Impacto da pandemia e mudanças no mercado
No entanto, conforme ocorreu com outras redes, a pandemia de COVID-19 representou um ponto de inflexão para a empresa.
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Afinal de contas, alguns fatores causados pela crise afetaram o modelo de negócio e impactaram severamente a lucratividade da rede, como:
- O fechamento temporário de lojas;
- A queda abrupta no fluxo de clientes;
- A migração para plataformas de entrega — que operam com margens menores —
Mesmo após a reabertura da economia, o comportamento do consumidor permaneceu alterado, com menor presença em centros urbanos e maior dependência dos aplicativos de entrega.
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Além disso, a inflação nos preços de commodities, como frango e batatas, também contribuiu para os desafios de caixa enfrentados pela empresa, que precisou repassar parte dos custos aos consumidores.

Disputas legais e pressões financeiras:
Paralelamente às dificuldades operacionais, a Sticky’s enfrentou batalhas jurídicas onerosas.
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Em 2023, a empresa perdeu uma ação movida pelo proprietário de seu antigo escritório corporativo em Nova York, sendo condenada a pagar US$ 600 mil por quebra de contrato.
No ano anterior, enfrentou outro processo, desta vez por violação de marca registrada movido pela rede de churrascarias Sticky Fingers, com sede na Carolina do Sul.
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A empresa afirmou, em documentos judiciais, que esses processos comprometeram ainda mais sua saúde financeira.
Tentativas de recuperação e pedido de falência
No início de 2024, a Sticky’s tentou mitigar seus problemas de fluxo de caixa com uma captação de US$ 2,4 milhões em notas conversíveis.
A medida, no entanto, não impediu o agravamento das dívidas. Em abril, a empresa protocolou oficialmente o pedido de falência sob o Capítulo 11.
Nos documentos entregues ao tribunal, a rede declarou ativos entre US$ 500 mil e US$ 1 milhão, enquanto suas dívidas ultrapassam US$ 10 milhões.
Qual é a situação atual da Sticky’s?
Antes do pedido de falência, quatro lojas já haviam sido fechadas. Atualmente, a Sticky’s opera 12 unidades — nove em Nova York e três em Nova Jersey.
A empresa informou que pretende continuar operando durante o processo de reestruturação judicial, buscando acordos com credores e fornecedores para manter a viabilidade do negócio.
Até o momento, a empresa não divulgou publicamente uma declaração oficial detalhada sobre os próximos passos estratégicos.
Conclusão:
Em suma, a história da Sticky’s Finger Joint ilustra o impacto combinado de crises sanitárias, pressões econômicas e disputas legais sobre redes em expansão.
O crescimento acelerado tornou-se insustentável diante de um cenário adverso.
A capacidade de adaptação da empresa será determinante para sua sobrevivência após a reestruturação. Mas, para saber mais sobre essas histórias de falências, retomadas e muito mais, clique aqui*.
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Autor(a):
Lennita Lee
Jornalista com formação em Moda pela Universidade Anhembi Morumbi e experiência em reportagens sobre economia e programas sociais. Com olhar atento e escrita precisa, atua na produção de conteúdo informativo sobre os principais acontecimentos do cenário econômico e os impactos de benefícios governamentais na vida dos brasileiros. Apaixonada por dramaturgia e bastidores da televisão, Lennita acompanha de perto as movimentações nas principais emissoras do país, além de grandes produções latino-americanas e internacionais. A arte, em suas múltiplas expressões, sempre foi sua principal fonte de inspiração e motivação profissional.