A rede de móveis gigante vive uma situação dramática e sofre reviravolta

Sem sombra de dúvidas, abrir um negócio não é uma tarefa nada fácil. Isso porque uma série de fatores pode levar ao fim do empreendimento.

E por falar nisso, é válido destacar que uma gigante do mercado de móveis vive uma situação delicadíssima. Estamos falando da Tok&Stok, que há meses enfrenta uma batalha cruel e com uma dívida de R$ 350 milhões.

Diante a dramática situação, que incluiu até um pedido não aprovado de falência por parte de um credor, segundo o portal ‘Bloomberg Línea’, a rede de móveis passa por uma reviravolta e pode se fundir com rival. Acontece que a Mobly pode se unir com a companhia em uma fusão estratégica.

O acordo foi negociado entre a home24, que possui o controle da Mobly, e o fundo de investimento Carlyle, que é o acionista majoritário da Tok&Stok.

As discussões para essa fusão tiveram início no início do ano e envolvem uma complexa troca de ações entre os acionistas da Mobly e os principais controladores da Tok&Stok. As informações também são do portal ‘Bloomberg Línea’.

A operação de fusão tem uma estrutura interessante: 80% da nova empresa resultante será de propriedade dos acionistas da Mobly, enquanto os 20% restantes serão detidos pelo fundo Carlyle, em conjunto com os fundadores da Tok&Stok, Regis e Ghislaine Drubule.

Além disso, foi acordado um período de bloqueio de dois anos para ambas as partes, o que implica que elas não poderão vender suas ações durante esse período inicial.

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O que a fusão da Tok&Stok e Mobly pode causar?

A fusão entre essas duas gigantes do setor de móveis no Brasil tem o potencial de tirar proveito das forças de cada marca. Isso inclui a expertise da Mobly em vendas online, que pode ser complementada pelo conhecimento da Tok&Stok em operações de lojas físicas.

O anúncio desta fusão teve um impacto notável nas ações da Mobly na Bolsa de Valores de São Paulo (B3). As ações da Mobly tiveram um aumento significativo, chegando a registrar um impressionante aumento de 12,31% em 5 de setembro, com um preço de R$ 4,38 por ação.

O banco Goldman Sachs, prevendo uma reação positiva do mercado, emitiu um relatório que prevê um prêmio de cerca de 70% em relação ao preço de mercado atual da Mobly. Esta fusão representa um marco importante no cenário do comércio de móveis no Brasil e deve continuar a atrair atenção nos próximos meses.

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