
Pedro Cardoso (Foto: Reprodução)
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A ator Pedro Cardoso esteve na Jovem Pan nesta quarta (04) e deu uma entrevista para o Pânico, onde revelou porque entrou em uma rede social.
“Uma das coisas que me levou a entrar no Instagram foi cultivar a democracia, e cultivar um hábito pacífico de convívio. Porque transformar diferenças intelectuais, diferenças de compressão da realidade e política é uma imaturidade”, disse.
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“Eu tenho grandes amigos de coloração ideológica muito diferente da minha, eu não tenho raiva deles. Tem muita gente que me escreve perguntando que que eu acho do Bolsonaro, eu digo: ‘Eu não tenho nada contra as pessoas que querem votar no Bolsonaro. Eu compreendo o anseio de votar numa pessoa que ela é a solução dos problemas’. Os políticos têm essa coisa cômica de dizerem “Eu sou a solução” (risos). Problemas enormes, gigantescos: “Eu sou a solução!”. Todos falam isso. Eu acredito que a solução é nós. Toda vez que a gente transfere para a classe política a questão, a gente entrega a administração. Quando a gente transfere para um representante ideal o que é o nosso futuro há um fenômeno psicológico que desobriga de lutar por nós mesmos”, declarou.
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Por fim ele falou TV e o que como ele gostaria que fossem as coisas. “O que me trouxe problemas profissionais é entender que o trabalho é igual o capital. Propriedade intelectual me trouxe atritos. Autoria é do artista, ou do grupo de artistas, e não do dono do dinheiro, mas como é ele que comercializa o produto ele se acha o dono da criação. É uma obrigação do empresário que é dono de uma televisão dar voz ao maior número de artistas que ele possa dar, e não as opções estéticas dele. As pessoas têm direito a isso”, comentou.
“Você vê nos canais que estão aí em relação a ficção, uma televisão se dedica ao tema religioso, outro se dedica a sua linha tradicional de novelas, outro se dedica a programas de games, todas elas cometem desrespeito com a variedade da produção cultural. Ou tem que ter mais canais, ou o empresário tem que entender que a televisão não é dele! Que a televisão é administrada por ele, mas ela pertence a função social que ela tem: construir a identidade cultural do Brasil. Ela é pública sem ser estatal”, disse, fazendo referência ao fato que os canais abertos são concessões cedidas pelo Governo que podem inclusive serem caçadas.
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