Pelos de rato em chocolates: Decreto da ANVISA traz descoberta assustadora em doce nº1 do Brasil

Decreto da Anvisa revela descoberta assustadora para muitos clientes envolvendo pelos de rato no chocolate mais consumido

Um decreto da Anvisa expôs uma realidade chocante sobre o chocolate mais consumido do país: a presença de pelos de rato em sua composição.

A informação, que consta em normas atualizadas sobre limites de contaminantes em alimentos industrializados, acendeu o alerta nos consumidores.

O TV Foco, a partir do seu time de especialistas e das informações da Anvisa, detalha agora sobre a presença de pelos de ratos em chocolate.

Decreto da Anvisa

​A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) estabeleceu, por meio da Resolução RDC nº 14/2014, limites para a presença de matérias estranhas em alimentos industrializados, incluindo fragmentos de pelos de roedores.

Porém, segundo a norma, é tolerado um fragmento de pelo de roedor a cada 100 gramas de produtos como achocolatados e chocolates.

Detalhes

A Anvisa justifica essa tolerância alegando que, mesmo com a adoção de boas práticas de fabricação, é praticamente impossível eliminar totalmente a presença de fragmentos microscópicos de animais nos alimentos.

Contudo, esses fragmentos podem ser introduzidos durante a colheita, transporte ou processamento dos ingredientes, especialmente em produtos de origem vegetal.

Além disso, a resolução classifica as matérias estranhas em duas categorias. Uma, quelas que indicam risco à saúde humana, como fragmentos de vidro ou excrementos. Porém a segunda é aquelas que não apresentam risco direto, mas evidenciam falhas nas práticas de produção, como pelos de roedores e fragmentos de insetos.

Atenção

A presença desses fragmentos, embora cause repulsa, não representa risco à saúde, pois os alimentos passam por processos que eliminam a maioria dos microrganismos.

No entanto, a detecção de matérias estranhas acima dos limites estabelecidos pode levar à interdição de lotes e aplicação de multas às empresas responsáveis.

A Proteste, associação de defesa do consumidor, critica a flexibilização dos limites, argumentando que a presença de pelos de roedores evidencia falhas na implementação das boas práticas de fabricação.

Porém, a entidade ressalta que roedores são vetores de diversas doenças transmissíveis que podem contaminar os alimentos e gerar complicações na saúde do consumidor.

Quais alimentos a Anvisa tolera a presença de matérias estranhas?

A seguir, alguns exemplos dos limites de tolerância estabelecidos pela Anvisa para matérias estranhas em alimentos:​

• Achocolatados e chocolates: 1 fragmento de pelo de roedor a cada 100g;
• Molho de tomate: 1 fragmento de pelo de roedor e até 10 fragmentos de insetos a cada 100g;
• Farinha de trigo: até 75 fragmentos de insetos a cada 50g;
• Chá de menta ou hortelã: até 300 fragmentos de insetos e 2 fragmentos de pelos de roedor a cada 25g​.

CONCLUSÃO 

Por fim, embora a presença de fragmentos de pelos de roedores em alimentos industrializados seja tolerada dentro dos limites estabelecidos pela Anvisa. Além disso, essa prática levanta preocupações quanto à higiene e segurança alimentar.

Contudo, é fundamental que os consumidores estejam informados sobre essas tolerâncias e que as empresas mantenham rigorosas práticas de produção para minimizar a presença de matérias estranhas nos alimentos.

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