Perda de licença e soterrado em dívidas: Time gigante declara falência após 114 anos e torcedores choram

Um time de futebol tradicional e centenário decreta falência e corre risco de extinção após perda de licença em 2025
Um time tradicional italiano, fundado em 1911, decretou falência após não conseguir pagar uma dívida de aproximadamente 3 milhões de euros, cerca de 19 milhões de reais na cotação atual.
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Além disso, o colapso expõe uma crise financeira profunda que ameaça a continuidade do clube.
Com risco real de extinção e exclusão das competições profissionais, a queda fica ainda mais evidente após a perda da sua licença.
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Trata-se do Brescia Calcio, cuja crise atinge duramente a instituição centenária, com história e craques lendários no futebol mundial.
Linha do tempo da crise:
- Janeiro de 2024 – O clube passou a atrasar as contribuições obrigatórias de natureza fiscal e previdenciária, principalmente relacionadas à folha salarial. Com isso, a federação identificou inconsistências nos balanços financeiros.
- Abril de 2024 – A FIGC puniu o Brescia com a perda de pontos na Série B em função dos atrasos e irregularidades documentadas.
- Maio de 2024 – O Brescia encerrou a temporada em zona de rebaixamento e caiu para a Série C. O impacto financeiro do descenso agravou ainda mais a situação contábil da equipe.
- Fevereiro de 2025 – A FIGC exigiu que se quitassem as dívidas fiscais e trabalhistas até junho.
O que seria crucial para a licença e participação na Série C 2025/26.
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- Junho de 2025 – De acordo com o portal Crusoé, sem apresentar garantias financeiras, nem comprovar a regularização da dívida de 3 milhões de euros, o Brescia teve a sua licença negada. Assim, a equipe foi oficialmente excluída do futebol profissional.
- 3 de julho de 2025 – O clube declarou falência no tribunal de Brescia. A administração de Massimo Cellino optou por não recorrer às últimas instâncias possíveis de financiamento. O processo judicial de insolvência segue aberto.
Defesa do clube e perspectivas futuras
De acordo com o portal UOL, a diretoria do Brescia, liderada por Massimo Cellino, chegou a contestar as causas que levaram à falência.
A defesa do clube, a situação financeira agravou-se devido a irregularidades fiscais e créditos não reconhecidos, que impactaram severamente a capacidade de pagamento.
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O clube ainda argumenta que tais problemas administrativos comprometeram o equilíbrio financeiro, dificultando a quitação das dívidas dentro dos prazos estipulados pela FIGC.
Cellino contestou as punições, culpando fatores externos, incluindo:
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- Gestão tributária;
- Falha que gerou débitos ilegítimos, buscando todos os meios legais.
A defesa ainda alegou que houve falta de apoio institucional para superar o momento crítico e sustenta que o clube teria condições de se reestruturar caso fosse permitido negociar os débitos de forma parcelada ou obtivesse acesso a novos investimentos.
Quais são as expectativas para o Brescia?
Apesar da contestação, até o momento, a diretoria não apresentou soluções financeiras concretas capazes de evitar a falência ou viabilizar a participação do Brescia nas competições profissionais.
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Autoridades locais e dirigentes estudam a possibilidade de criar uma nova entidade que possa reerguer o clube a partir das divisões inferiores, preservando o legado esportivo e social da instituição.
O Brescia, que revelou jogadores icônicos como Roberto Baggio, Andrea Pirlo e Pep Guardiola, pode desaparecer como entidade esportiva de vez ou recomeçar sua trajetória sob uma nova gestão, mas com identidade reconstruída.
A falência do clube destaca as dificuldades enfrentadas por instituições tradicionais no futebol europeu, que convivem com exigências financeiras cada vez maiores e desafios administrativos complexos.
Além do impacto esportivo, a situação reverbera na comunidade local, para a qual o clube representa identidade, cultura e fonte de mobilização social e econômica.
Conclusão
Em suma, a falência do Brescia evidencia a fragilidade de clubes centenários diante de problemas financeiros e administrativos.
A defesa do clube aponta fatores externos e falta de flexibilidade da federação, mas a ausência de planejamento financeiro adequado teve papel decisivo.
Resta agora à cidade de Brescia a tarefa de preservar sua tradição esportiva, ainda que sob nova bandeira — e recomeçar do zero.
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Autor(a):
Lennita Lee
Jornalista com formação em Moda pela Universidade Anhembi Morumbi e experiência em reportagens sobre economia e programas sociais. Com olhar atento e escrita precisa, atua na produção de conteúdo informativo sobre os principais acontecimentos do cenário econômico e os impactos de benefícios governamentais na vida dos brasileiros. Apaixonada por dramaturgia e bastidores da televisão, Lennita acompanha de perto as movimentações nas principais emissoras do país, além de grandes produções latino-americanas e internacionais. A arte, em suas múltiplas expressões, sempre foi sua principal fonte de inspiração e motivação profissional.