Personagem gay de “Babilônia” compara prefeito evangélico a nazistas

15/06/2015 17h11

1 min de leitura

Imagem PreCarregada
Fernanda Montenegro interpreta Teresa (Foto: Reprodução)
Fernanda Montenegro interpreta Teresa (Foto: Reprodução)

Fernanda Montenegro interpreta Teresa (Foto: Reprodução)

Mesmo depois de sofrer inúmeras críticas, ameaças de boicote e enorme queda na audiência, os autores da novela “Babilônia” têm se mostrado firmes nas convicções, pesando a mão nos textos dos personagens, como aconteceu no capítulo do último sábado, dia 13.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Nele, a personagem Teresa (Fernanda Montenegro) faz um discurso contra a homofobia após ver a cena em que o prefeito Aderbal Pimenta (Marcos Palmeira) decide rejeitar o pagamento de pensão ao companheiro de um servidor de Jatobá, recém-falecido.

O advogado Vinicius (Thiago Fragoso) defendeu a causa em um debate na TV, onde Pimenta dispara: “Pensão não pode ser um prêmio à sem-vergonhice dos invertidos. Ele escondia que era uma aberração. Se ele tivesse me procurado, poderia ter ajudado”.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

“Oferecendo conforto espiritual, a palavra do altíssimo. A Bíblia é um guia de comportamento para todo mundo que é decente. O senhor está querendo impor a ditadura gay. Só tem direito a pensão quem casa, homem e mulher, Adão e Eva”, dispara o prefeito, que é evangélico.

+ Atores do mesmo sexo se beijam para campanha; Confira todas as fotos!

NOTÍCIAS DE PARCEIROS

Ao assistir o debate na televisão, Teresa comenta sobre o assunto, na companhia da companheira Estela (Nathalia Timberg), do filho de criação Rafael (Chay Suede) e sua namorada, Lais (Luisa Arraes):“Um homem totalmente cheio de preconceitos, completamente despreparado”.

Marcos Palmeira é um prefeito evangélico na novela das nove (Foto: Reprodução)

Marcos Palmeira é um prefeito evangélico na novela das nove (Foto: Reprodução)

“Não sei como deixam um político desta categoria, na TV, dizer essas barbaridades. Esse é o objetivo dele. Ele inventa um inimigo para o povo, demoníaco, que só ele, Aderbal Pimenta, pode salvar o povo. Ele manipula uns e outros”, esbravejou a personagem, que é homossexual.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

“Quem tem uma religião afro-brasileira ou os gays, para este tipo de homem, como o Aderbal, é como judeu para nazista. E o pior: ele já tem um número considerável de eleitores. Manipula tudo!”, completa.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

NOTÍCIAS DE PARCEIROS

Autor(a):

Twitter: @luccasmeddeiros Contato: lucasmedeirospaiva@gmail.com

Utilizamos cookies como explicado em nossa Política de Privacidade, ao continuar em nosso site você aceita tais condições.