Clientes que costumam usar cartões de crédito precisam se atentar a essas informações se não quiserem serem pegos de “calças curtas”
Clientes que costumam fazer uso dos cartões de crédito para fazer as suas compras e, até mesmo, pagar algumas contas, PRECISAM se preparar se não quiserem ter “gastos inesperados”.
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O fato é que muitos brasileiros estão contando com o “ovo antes da galinha”, como dizem os populares, e estão apostando que o novo programa de renegociação de dívidas proposto pelo Governo, o Desenrola Brasil, acabe ajudando também na questão da alta taxa de juros desse tipo de modalidade.
Brasileiros que fazem uso constante dos cartões de crédito precisam ter total atenção quanto à taxa de juros (Foto Reprodução/Free Pik)
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Afinal de contas. desde que o programa foi lançado, o Banco Central do Brasil tem conversado com as instituições financeiras do nosso país sobre as mesmas.
Mas, ao que tudo indica, a situação dos cartões de crédito, bem como empréstimos, está bem longe de mudar.
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Irredutíveis
E essa preocupação não é a toa! Segundo o portal Seu Crédito Digital, estamos com a taxa mais elevada do mercado, superando a casa dos 400% ao ano. Ou seja, esse modelo de negócio tem correlação direta com o número elevado de endividados no país.
Diante disso, o assunto passou a ser uma das pautas centrais do governo federal, em especial do ministro da Fazenda, Fernando Haddad (PT).
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Fernando Haddad defende queda na taxa de juros (Foto Reprodução/ Carta Capital)
Porém a péssima notícia é que, até o momento, os bancos estão apresentando uma certa resistência em ceder a uma alteração nos juros rotativos do cartão de crédito.
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Em suma, o governo está lutando para conseguir a redução dos juros rotativos do cartão de crédito, sendo que, segundo o Bacen*, a taxa média cobrada no modelo, em maio deste ano, estava acima de 455% ao ano.
Entre as propostas levantadas pelas empresas da área com o governo, foi ventilada a possibilidade de não pagar juros em compras parceladas. Contudo, integrantes da Fazenda descartaram a possibilidade ou a chance de tabelar esses indicadores.
Ao todo, interlocutores do governo apontam que um acordo entre o Estado e os bancos sobre essa modalidade de juros continua bem longe de uma definição.
Sendo assim, como mencionamos acima, se preparem, pois esses juros irão continuar no mesmo patamar de valores caso essa tentativa do Governo falhar realmente.
*Bacen é a abreviatura oficial do Banco Central do Brasil*
Qual a outra preocupação quanto aos juros?
Outra preocupação vigente a respeito dessa taxa de juros dos cartões de crédito são os numerosos grupos de inadimplentes que crescem cada vez mais no país, e esses juros possuem uma contribuição significativa nessa estatística.
Numero de inadimplentes cresceu no país (Foto Reprodução/Internet)Inclusive, tal pauta ganhou força na Federação Brasileira de Bancos, que divulgou isso por meio de uma nota, dizendo:
“A entidade entende como oportuna a discussão técnica e profunda das causas que levam o cartão de crédito rotativo a ter os mais altos juros do sistema financeiro. Essa linha, que representa apenas 5% da carteira de cartões de crédito, possui forte subsídio cruzado e inadimplência que chega a 40%”.
Portanto, a tendência é que o governo intensifique a divulgação de campanhas alertando para os riscos dos juros rotativos do cartão de crédito. Afinal, com taxas acima de 400% ao ano, a modalidade pode impactar diretamente a vida das pessoas.