Transferência via Pix pode deixar de ser gratuita? O que a lei do Banco Central diz

O Pix vai deixar de ser gratuito? Saiba o que a lei do Banco Central diz sobre o assunto e quais as próximas novidades da modalidade
Desde sua criação em 2020, o Pix deixou de ser apenas uma inovação tecnológica para se tornar parte do cotidiano brasileiro. Em poucos anos, ele mudou hábitos de consumo, reduziu a dependência do dinheiro em espécie e até diminuiu o uso de cartões de débito em várias situações.
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Não é por acaso que o Brasil acabou se transformando em referência mundial em pagamentos instantâneos. Hoje, milhões de pessoas realizam transações de qualquer valor em segundos, sem pagar tarifas.
Inclusive, essa gratuidade, aliada à rapidez e à simplicidade, é um dos pilares que explicam sua aceitação quase universal.
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Mas essa popularidade desperta uma dúvida recorrente: Será que as transferências via Pix poderão deixar de ser gratuitas para a população? Essa pergunta é super válida, afinal de contas, quando um serviço atinge tal relevância, esses custos futuros costumam ser inevitáveis.
No entanto, o Banco Central, responsável pela regulação do sistema, já definiu regras claras sobre quando pode haver cobrança e em quais situações a gratuidade é preservada.
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Sendo assim, com base nessas regras, analisamos abaixo se isso ocorre de fato, quando o banco pode cobrar o PIX atualmente e, por fim, quais novidades recentes envolvem a modalidade.
Quando o Pix pode ser cobrado?
De acordo com as normas do Banco Central, pessoas físicas não pagam tarifas e o serviço continuará gratuito, uma vez que seu propósito é justamente democratizar as formas de pagamento.
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No entanto, em operações específicas, algumas cobranças podem sim ser executadas, como:
- Uso de canais presenciais ou telefônicos: Se o cliente escolher fazer o Pix fora do aplicativo ou internet banking, a instituição pode cobrar;
- Recebimento acima de 30 transferências mensais: Nesse caso, entende-se que o uso tem caráter comercial, e a cobrança é autorizada;
- Operações de empresas (pessoas jurídicas): O Pix pode ser tarifado, principalmente em cobranças via QR Code dinâmico.
Ou seja, fiquem tranquilos, pois para transferências pessoais e pagamentos do dia a dia, o Pix segue gratuito.
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Qual é a última novidade envolvendo o PIX?
Em setembro de 2025, o Banco Central lançará o Pix Parcelado, uma das inovações mais aguardadas do sistema.
Essa modalidade permitirá que consumidores parcelem o valor de compras via Pix, enquanto o comerciante receberá à vista.
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Essa medida cria uma alternativa ao cartão de crédito, ampliando o acesso ao parcelamento para milhões de brasileiros que hoje não possuem limite disponível.
Estima-se que cerca de 60 milhões de pessoas poderão se beneficiar da novidade, que promete democratizar ainda mais o uso do Pix.
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Autor(a):
Lennita Lee
Jornalista com formação em Moda pela Universidade Anhembi Morumbi e experiência em reportagens sobre economia e programas sociais. Com olhar atento e escrita precisa, atua na produção de conteúdo informativo sobre os principais acontecimentos do cenário econômico e os impactos de benefícios governamentais na vida dos brasileiros. Apaixonada por dramaturgia e bastidores da televisão, Lennita acompanha de perto as movimentações nas principais emissoras do país, além de grandes produções latino-americanas e internacionais. A arte, em suas múltiplas expressões, sempre foi sua principal fonte de inspiração e motivação profissional.