Por “guerra” na Rocinha, Globo cancela programas para exibir telejornal

As jornalistas Ana Luíza Guimarães e Mariana Gross comandam edição extra do “RJTV”
(Foto: Reprodução/Globo)

Por causa da “guerra” entre policiais e bandidos na Rocinha, zona sul do Rio de Janeiro, a Globo cancelou o “Vídeo Show” desta sexta-feira (22) na capital fluminense para exibir edição extra do telejornal “RJTV”.

As jornalistas Ana Luíza Guimarães e Mariana Gross, âncoras das duas edições do noticiário local da Globo, comandam uma edição extra do telejornal com informações sobre os tiroteios que têm ocorrido na cidade, causando fechamento de vias e colocando a população em pânico.

Desde manhã a Globo vem acompanhando a “guerra” na Rocinha, com flashs no “Encontro”, que terminou mais cedo no Rio. O “RJTV 1ª Edição”, que teve início às 11h35, ficou no ar até às 13h20 – o “Globo Esporte” foi cancelado. Depois, uma nova edição do telejornal entrou no lugar do “Vídeo Show” e da “Sessão da Tarde”.

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As medidas adotadas pela Globo, no entanto, não são raras. Quando há fatos relevantes regionalmente, a emissora termina o “Encontro” mais cedo no estado em questão, dando mais espaço para o noticiário local. No caso do “Vídeo Show”, o programa já foi cancelado no Rio em ocasiões como no desabamento de trecho da ciclovia Tim Maia em São Conrado, na zona sul do Rio de Janeiro, em abril do ano passado.

O Rio de Janeiro está com tiroteios em sete comunidades, mas a situação mais grave é na Rocinha. O governo do estado já pediu a intervenção federal, que deve contar com 700 homens do exército no cerco à Rocinha.