
Clara (Bianca Bin) e Sophia (Marieta Severo) em cena de O Outro Lado do Paraíso
(Foto: Globo/Rafael Campos)
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Fenômeno de público no horário nobre da Globo, O Outro Lado do Paraíso chega ao fim nesta sexta-feira (11) disputando com Avenida Brasil e Fina Estampa o posto de melhor ibope da década. Mas, afinal, porque uma trama com história simples e repleta de furos e soluções mirabolantes deu tanta audiência?
Inicialmente, podemos colocar a trama principal, da mocinha Clara (Bianca Bin). É uma clássica história de vingança (baseada em O Conde de Monte Cristo, segundo o próprio Walcyr Carrasco), o que sempre rende bons índices de audiência, assim como aconteceu com Avenida Brasil (2012), onde Nina (Débora Falabella) se vinga da madrasta Carminha (Adriana Esteves).
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Porém, ao contrário do folhetim de João Emanuel Carneiro, O Outro Lado do Paraíso abusou dos furos no roteiro. Neste caso, a audiência pode ser explicada pelo perfil do telespectador que acompanha a novela das nove: 49% é da classe C, e 43% tem mais de 50 anos*. Ou seja: um público que costuma presar mais pelo entretenimento.
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Mesmo fugindo da lógica em vários momentos, Carrasco entregou com O Outro Lado do Paraíso o que a audiência das 21h quer ver: uma trama mastigada (que entrega a história sem precisar pensar muito) e cheia de reviravoltas com embate entre vilões e mocinhos.
*Dados do Ibope de março de 2018.
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