A televisão é no Brasil, o meio de comunicação de presença mais visível, sendo o principal meio de difusão cultural e informação. Ela atinge quase a totalidade do território nacional.
Os produtos que ela desenvolve definem de cera forma, o que é importante ou não, ou seja, o gosto, a opção política, o desejo de consumo e outros sentimentos são promovidos pela “televisão-comércio”.
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A influência da televisão pode ser facilmente observada nas conversas do dia-a-dia. Quem não ouviu, por exemplo, o bordão “cada mergulho é um fleche” quando “O Clone” estava no auge, ou a expressão “hare baba” quando fazia sucesso a novela “Caminho das Índias”, ou ainda o “ai como eu ‘to’ bandida” da Valéria Waskes do “Zorra Total”.
Essa influência é bastante preocupante, já que existem vários problemas relacionados à desinformação e à formação de opinião. Há por exemplo, os programas policiais urbanos, que fazem julgamentos precipitados, muitas vezes errados e sem possibilidade de revisão. Esses programas são produzidos em busca de audiência fácil, mas sem se preocupar com o público.
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E o jornalismo? Os programas desse gênero pouco informam, já que na maioria das vezes as notícias precisam ser rápidas e, quase sempre, variadas: um terremoto na China, uma festa no Hawaii, um campeonato na Espanha, uma manifestação no Brasil. Situações completamente diferentes, mas tratadas com a mesma importância e como se estivessem ocorrendo no mesmo lugar.
Só para dar mais um exemplo: os programas de domingo. Alguns, não todos, são de qualidade tão deplorável que só reforçam a ideia de que o entretenimento ‘utilizado para anestesiar a capacidade das pessoas de pensar e refletir sobre a vida e as condições reais da nossa vida.
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Seria possível uma TV diferente? A resposta é sim, basta querer.
Texto enviado por: Jefferson Souza Fernandes
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