Ele é conhecido pelo seu popularismo.

Pra uns é Geraldo Luís, pra outros é o apresentador sensacionalista.

Mas por trás dos nomes, críticas positivas e negativas, uma coisa é real: ele é determinado, tem talento e corre atrás.

Faz de uma matéria, uma explicação. Uma dissertação e evento.

Geraldo conhece bem o que está fazendo e qual é o seu talento. Por onde vai fazer sua jogada, difundir seu meio de campo, armar sua defesa e, partir pra cima.

Pode errar, mas sua possibilidade de acertar é muito maior.

Seu novo programa “Domingo Show” é um bom exemplo.

Focou nessa tese, com outras funções, mas não deixando de usar seu bhaskara,

Tem sensacionalismo?

Logicamente.

É pecado?

Não. Seria se ele contasse mentira. Pelo contrário, ele utiliza o fundamento do trabalho e adapta-se por seu estilo.

Suspense, mistério e novidade, são os novos arroz e feijão de 2014 e dos domingos brasileiros.

“Domingo Show” é jornalismo e exclusividade, é tudo de uma barca bem apresentada.

Portanto, cabe ao público prestigiar ou desprestigiar.

Tem muito drama? Prolongamento?

Sem dúvida. As vezes até exagera.

Mas, é um esticamento da fórmula.

Que não é invencível , pode ser facilmente recopiada (plagiada?).

Mas é perigoso.

Tudo que se come excessivamente todo domingo, enjoa-se na segunda.

É só questão de tempo?

Pode ser. Mas existe variação, inteligência e dinâmica.

Sorte do programa e azar da concorrência.

O programa não trouxe inovação, mas trouxe outras ondas pro domingo brasileiro.

Necessitávamos.

O “Legal” já estava desmaiado fazia séculos.

A Global se acomodou como uma rainha preguiçosa do domingo.

A Band acha que boa parte do domingo, é madrugada.

A RedeTV! folga no domingo.

No fim, Silvio Santos ainda é o bolo que toda emissora desejaria em vários horários.

O telespectador existe, a variedade de conteúdo, é que cada vez mais entra em extinção.

Texto enviado por: Gerson Limoeiro

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