Pautas aleatórias, assuntos que não são comuns em se ver na tv e uma apresentadora irreverente e centrada em todos os assuntos, onde o público nota que, esta não está entusiasmada no que está fazendo.
Este é o “Encontro com Fátima Bernades”.
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Após 13 anos à frente da bancada do Jornal Nacional, o maior jornal da televisão brasileira, Fátima ganha seu próprio programa onde vemos que o formato deste não é nenhuma novidade na telinha do brasileiro, pois a tv Gazeta faz este formato há mais de 30 anos. Infelizmente, programas dessa categoria obtêm baixos índices de audiência, pois grande parcela dos brasileiros só querem saber o que aconteceu no capítulo de ontem da novela das nove, quem está namorando quem no mundo dos famosos ou qual é a última fofoca do mundo das celebridades.
O programa “Mulheres”, veterano na TV, sabe distribuir bem prestação de serviços, qualidade de vida e entretenimento. Com a personagem Mama Bruschetta, para seu público, esse mix de variedade faz do programa o mais antigo no ramo feminino na televisão brasileira, pelo menos há 32 anos. O “Encontro” assim como o “Mulheres”, abordam assuntos incomuns, o que não atraem a atenção de seu público e é uma pena ver que programas assim não “explodem” na audiência, porque trazem informações de qualidades e assuntos interessantes.
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Atualmente, a média do programa de Fátima Bernades é 5.0 pontos, índices baixíssimos para o padrão Globo de qualidade. O programa quase que diariamente é derrotado pelos desenhos do SBT e, com uma boa margem. Já na Gazeta, a média do programa feminino mais antigo da TV, é 1.0 ponto, sendo uma das maiores audiências da casa. Em um cenário de desenhos, Muito +, Vale a pena ver de novo, Sessão da Tarde, novelas mexicanas, e agora um tal de Programa da Tarde, fica difícil programas como o “Encontro” e o “Mulheres” serem mais vistos pelo público brasileiro.
A solução seria acabar com os desenhos, programas de fofocas ou novelas reprisadas inúmeras vezes? A resposta é não, as emissoras tem o direito de escolher e o que pôr em suas grades de programação, basta o público saber escolher os conteúdos e informações que querem consumir em seu dia-a-dia.
Texto enviado por: Ângelo Garcia
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