Interdição da Vigilância Sanitária e escândalo: Globo confirma prisão do dono de uma das padarias mais tradicionais do país após descoberta

E uma padaria, vista como nº1 em Cachoeiro de Itapemirim, no Sul do Espírito Santo, foi interditada e seu proprietário preso após uma ação da Vigilância Sanitária Municipal revelar uma série de irregularidades graves no local.

Entre os problemas identificados estavam: instalações insalubres, falta de higiene e produtos sem condições de consumo.

Toda essa situação foi confirmada pela Globo, através do portal G1, no dia 17 de abril de 2024, no entanto, o nome do estabelecimento não foi identificado.

A partir dessas informações, a equipe especializada em fiscalizações e serviços do TV Foco traz mais detalhes sobre essa operação e suas consequências.

Irregularidades e reincidência:

A operação, realizada no dia 16 de abril de 2024, contou com o apoio da Guarda Municipal e resultou na apreensão de diversos produtos irregulares, além de encaminhar o dono à delegacia.

A Vigilância Sanitária já havia notificado e autuado o proprietário na semana anterior; no entanto, ele insistiu em reabrir o local sem realizar as adequações necessárias.

De acordo com a Vigilância Sanitária, o estabelecimento operava em condições precárias, colocando em risco a saúde dos consumidores.

Entre as principais irregularidades estavam:

• Falta de identificação de data de fabricação, prazo de validade e origem em diversos produtos;
• Armazenamento inadequado de matéria-prima;
• Utilização de água não potável;
• Estrutura física em más condições, com teto, piso e paredes inadequados para a produção de alimentos.

A reincidência do proprietário, que reabriu o local mesmo após a interdição inicial, agravou a situação e levou à detenção.

Lista de apreendidos:

Entre os itens apreendidos, se destacaram:

• 4 kg de preparo para produtos de panificação;
• 11 unidades de fermentos biológicos secos;
• 3 latas de óleo;
• 3 sacos de produtos diversos;
• 9,3 kg de margarina;
• 3,8 kg de sal amoníaco;
• 30 kg de açúcar;
• 2 caixas com embalagens plásticas e rotulagens diversas.

Além disso, foram encontrados:

• 57 pacotes de rosquinhas amanteigadas sem identificação;
• 79 kg de massa;
• 19 sacolas de rosca.

O setor de descarte da Vigilância Sanitária, no Centro de Manutenção Urbana (CMU), jogou todos os itens irregulares no lixo e, posteriormente, os incinerou.

Requisitos para reabertura

Para que o estabelecimento pudesse voltar a funcionar, os proprietários teriam que realizar uma série de adequações, incluindo:

1. Limpeza e organização do local;
2. Instalação de teto, piso e paredes de cor clara e lavável;
3. Acondicionamento adequado da matéria-prima em local limpo;
4. Limpeza correta dos utensílios utilizados;
5. Uniformização dos padeiros;
6. Utilização de água potável e filtrada.

Além disso, a Vigilância Sanitária ressaltou que apenas após a comprovação dessas melhorias o local poderia ser reaberto.

Declarações:

Como mencionado anteriormente, as autoridades não identificaram oficialmente o estabelecimento, o que dificultou a obtenção de declarações dos responsáveis.

A equipe do G1 procurou a Polícia Civil para comentar o caso; no entanto, não se manifestou.

Como denunciar irregularidades à Vigilância Sanitária?

Caso a população identifique irregularidades em estabelecimentos comerciais, é possível fazer denúncias à Vigilância Sanitária.

As denúncias podem ser realizadas:

• Presencialmente: Comparecendo à sede da Vigilância Sanitária Municipal;
• Por telefone: Entrando em contato com o número disponibilizado pela prefeitura local;
• Online: Através de formulários eletrônicos ou e-mails oficiais, quando disponíveis, como o site Fala Brasil.

MAS ATENÇÃO! É importante fornecer o máximo de detalhes possíveis, como o nome e endereço do local, além das irregularidades observadas.

Conclusões:

Em suma, uma das padarias mais tradicionais de Cachoeiro de Itapemirim, no Espírito Santo, foi interditada e seu dono preso após a Vigilância Sanitária encontrar irregularidades graves, como:

• Instalações insalubres;
• Falta de higiene;
• Produtos sem condições de consumo.

A Globo, através do G1, confirmou a ação em 17 de abril de 2024, que resultou na apreensão de diversos itens irregulares, posteriormente descartados e incinerados.

Porém, o proprietário, reincidente, reabriu o local sem adequações após notificação prévia.

Para reabrir, o estabelecimento precisará cumprir exigências como reformas estruturais e uso de água potável.

Por fim, a população pode fazer denúncias à Vigilância Sanitária presencialmente, por telefone ou online, com garantia de sigilo.

Mas, para saber mais informações da ANVISA/Vigilância, clique aqui*.

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