Adeus, aluguel: Programa Estadual revela idosos liberados a garantir moradia grátis

Governo estadual libera nova lista de idosos que garantem moradia sem custo e transforma o adeus ao aluguel em realidade

O Programa Vida Longa surgiu para mudar a rotina de idosos que vivem em vulnerabilidade e não conseguem manter uma vida digna sem apoio. O projeto criado pelo governo de São Paulo oferece moradia gratuita com foco na segurança e na convivência comunitária e se tornou uma das principais políticas voltadas à terceira idade no estado.

Além disso, as unidades seguem padrões de acessibilidade e acolhimento e já chamam atenção de diversos municípios.

Porém, os dois primeiros anos de implementação mostraram que o modelo funciona porque estimula autonomia e evita o isolamento que afeta muitos idosos pobres. As moradias horizontais adaptadas recebem pessoas com 60 anos ou mais e renda de até 2 salários mínimos e isso garante um acesso real a condições que antes pareciam distantes.

Além disso, o programa atende pessoas com vínculos familiares frágeis, e precisam de algum acompanhamento social contínuo.

Contudo, o projeto cria núcleos pequenos com até 28 casas para facilitar o convívio entre os moradores. As unidades seguem padrões de acessibilidade e incluem barras de apoio, rampas e áreas internas planejadas para quem possui mobilidade reduzida. As áreas comuns oferecem horta elevada, salão de convivência e espaços destinados a atividades coletivas que fortalecem a sociabilidade.

Quem tem direito a moradia de graça?

O programa também não cobra taxa de moradia e arcar com contas essenciais poderia impedir a permanência de idosos que vivem com renda baixa. As casas pertencem ao poder público e funcionam como um equipamento coletivo pensado para acolher e não para transferir propriedade.

Em 2024 o governo estadual autorizou a construção de 1.355 novas unidades em 49 municípios e isso elevou o investimento para R$ 257,4 milhões. Esse avanço mostra a intenção de ampliar a política pública e atingir mais idosos que aguardam soluções habitacionais.

Contudo, a seleção dos beneficiários segue critérios rígidos para evitar distorções. É preciso ter 60 anos ou mais, renda de até 2 salários mínimos, inscrição no CadÚnico e residência mínima de 2 anos no município. Há prioridade para idosos que recebem o BPC ou vivem em extrema pobreza e enfrentam risco social severo.

O programa atua como barreira contra a institucionalização que ainda coloca muitos idosos em abrigos sem condições adequadas. Por isso ele integra políticas de habitação e assistência social e cria um modelo mais humano para o envelhecimento.

Em cidades como São Carlos o condomínio do Vida Longa reúne 22 moradias e áreas comuns como horta, quiosque e espaços de convivência. A estrutura reforça o conceito de comunidade que valoriza autonomia e presença cotidiana.

Por fim, o impacto social aparece em relatos de moradores que passaram a viver com segurança e apoio e que antes enfrentavam rotinas marcadas por solidão. O programa consolida uma política habitacional que não entrega somente uma casa, mas também devolve dignidade.