Morte: A PROIBIÇÃO da ANVISA contra rival da Coca-Cola arrancada às pressas dos mercados e decreto HOJE (9)

Anvisa fez proibição contra rival da Coca-Cola

Sempre atenta contra produtos que possam causar riscos para a saúde das pessoas, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) fez uma proibição em 2011 contra rival da Coca-Cola.

Trata-se do energético Monster Energy, que foi investigado pela agência Food and Drug Administration (FDA), responsável por regular alimentos e remédios nos EUA, após a morte de uma adolescente de 14 anos no país.

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Como o energético também é vendido no Brasil, a Anvisa também sinalizou a proibição, exigindo que a bebida fosse arrancada às pressas dos mercados. Na época, a jovem Anais Fournier, acabou tendo um ataque cardíaco depois de ingerir duas latas da bebida em dezembro de 2011.

Ocorre que o energético passou a ser vendido no Brasil em abril de 2010. Porém, na época o diretor geral de operações no país, Frederico Aniya revelou ao portal G1, que não aconteceu casos semelhantes no território brasileiro.

“É difícil comentar porque a gente não tem detalhes de como a menina consumiu [a bebida]”, disse o diretor sobre a qualidade da bebida, afirmando que a mesma atende todas as normas estabelecidas pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

Segundo a autópsia do corpo da garota americana, Anais morreu de ataque cardíaco devido à intoxicação por cafeína, destacou agências internacionais.

Em uma nota oficial em inglês também enviada ao G1, a Monster Beverage Corporation, empresa responsável pela fabricação da bebida, respondeu que os produtos não foram responsáveis pela morte da jovem.

“A empresa monitora as mensagens de consumidores que recebe e não está ciente de nenhuma fatalidade em nenhum lugar que tenha sido causada por seus produtos, e nunca antes foi objeto de algum tipo de ação judicial desta natureza”, declarou a Monster Beverage Corporation, na nota.

Monster Energy ficou na mira da Anvisa (Foto: Reprodução / Internet)

COMO ESTÁ A SITUAÇÃO HOJE (09)?

Após investigações e concluindo que não houve outros casos semelhantes no Brasil, a bebida voltou para as prateleiras dos mercados e atualmente é comercializada normalmente.

Vale destacar que cada lata do energético Monster Energy Drink possui cafeína equivalente a sete vezes à presente em uma lata de refrigerante de Cola-Cola.

Já nos pontos de vendas, onde a bebida segue sendo comercializada e cumprindo as normas propostas pela Anvisa, a empresa destaca os benefícios da mesma.

“O Energético Monster Energy é perfeito para aqueles dias que você está cansado e com sono durante o trabalho ou para quando quer uma energia extra para sair com os amigos. A bebida é feita à base de cafeína, Cola, taurina e ginseng”, diz o anúncio.

Monster Energy segue sendo comercializado (Foto: Reprodução / Internet)

POR QUE ELA É RIVAL DA COCA-COLA?

O energético se tornou rival da Coca-Cola, pois muita gente não sabe, mas a companhia passou a aumentar a sua presença no mercado de bebidas energéticas em 2019, segundo Ken Shea, analista da Bloomberg Intelligence.

Isso porque as bebidas energéticas se tornaram um segmento de rápido crescimento no setor, principalmente entre jovens, depois da queda nas vendas de refrigerantes de acordo com informações da CNN Brasil.

Inclusive em 2021, a Coca-Cola comprou o restante da participação na BodyArmor por US$ 5,6 bilhões, para enfrentar a líder de mercado, a PepsiCo Inc, com o Gatorade e a própria Monster Energy.

Fábrica da Coca-Cola (Foto: Reprodução / Internet)