Palavra proibida, ódio a cor e mais: Quais são as superstições de Roberto Carlos?

Roberto Carlos e suas superstições: palavras proibidas, aversão a cores e hábitos curiosos do famoso cantor

Roberto Carlos Braga, cantor e compositor nascido em Cachoeiro de Itapemirim em 19 de abril de 1941, é um dos maiores ícones da música brasileira. Famoso desde os tempos da Jovem Guarda, o ex-Globo de 84 anos mantém uma trajetória marcada não só pelo sucesso, mas também por uma série de manias e superstições que acompanham sua vida e sua carreira.

Um dos traços mais marcantes de Roberto Carlos é sua relação com as cores. O cantor tem predileção clara pelo azul e pelo branco. Não é incomum vê-lo vestindo essas cores em shows e aparições públicas. Em contrapartida, cores como preto, roxo e, principalmente, marrom estão fora de seu guarda-roupa.

A aversão ao marrom tem origem familiar. Seu avô, Joaquim Braga, evitava essa cor até mesmo ao montar a cavalo, e esse costume passou para o neto. Xuxa já comentou que roxo e preto são cores ausentes da vida do cantor, mas o marrom, em especial, “não pode chegar nem perto do Rei”.

Roberto Carlos evita palavras e censura o próprio repertório

Roberto Carlos também tem uma relação cuidadosa com as palavras. Palavras negativas estão fora de seu vocabulário e, muitas vezes, fora de suas músicas. Canções que marcaram época, mas que contêm termos que ele considera inadequados, foram deixadas de lado.

“Quero Que Vá Tudo Pro Inferno” foi retirada do repertório por causa da palavra “inferno”. Já “Como Dois e Dois” deixou de ser apresentada ao vivo porque o trecho “tudo vai mal” o incomoda. Em “É Preciso Saber Viver”, ele não removeu a música, mas fez um ajuste: em vez de cantar “se o bem e o mal existem”, ele prefere dizer “se o bem e o bem existem”.

Agosto é mês proibido para Roberto Carlos?

Outro hábito curioso do ex-Globo é evitar qualquer início de projeto no mês de agosto. Roberto Carlos não começa álbuns, turnês ou gravações durante esse período, uma superstição que acompanha sua rotina há décadas.

No passado, ele também evitava rebobinar fitas em gravadores. Hoje, com os avanços da tecnologia, essa mania desapareceu, mas ilustra bem o nível de controle que ele sempre buscou ter em tudo o que o cerca.

Números, pratos e o camarim sob controle total

O cantor tem verdadeira adoração pelos números 5 e 2. Em contrapartida, evita os números 6, 0 e, especialmente, o 13. Ao se alimentar, Roberto Carlos costuma deixar o final do prato “para as boas almas”, um costume que repete com frequência.

Em seus shows, é comum levar um sanitário portátil ao camarim, reforçando seu conhecido perfeccionismo e os cuidados com higiene. Além disso, ele gosta de assistir a novelas enquanto toma sorvete, com preferência pelo sabor morango

Cabelos, joias e carinho pelos pequenos animais

A vaidade também tem espaço na vida de Roberto Carlos. O cantor já realizou seis implantes capilares e é adepto de plásticas no rosto e no pescoço. Usa joias com forte valor simbólico. Entre as favoritas estão um medalhão do Sagrado Coração de Jesus e uma pulseira de prata com suas iniciais gravadas.

Entretanto, mesmo com todas as peculiaridades, há traços que revelam um lado sensível. Roberto Carlos tem simpatia por pequenos animais como formigas e lagartixas. “Jamais os mata”, como afirmou em entrevista ao ‘Programa do Jô’. Ele confessou que gosta de observá-los por horas.

O motivo pelo qual Roberto Carlos se irritou com ex amor na Globo