Prostituta em Segundo Sol, Leticia Colin revela dificuldade para lidar com questões sexuais

Tv Foco mostra hoje atrizes brasileiras dos anos 1990 já chegaram aos 50 anos, mas continuam arrancando suspiros por onde passam.

05/08/2018 12h41

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Letícia Colin é a prostituta Rosa em Segundo Sol (Foto: Divulgação/Globo)
A atriz Letícia Colin, de Segundo Sol (Foto: João Cotta Cropada)

A atriz Letícia Colin, de Segundo Sol (Foto: João Cotta Cropada)

No ar em Segundo Sol, novela da faixa das 21h da Rede Globo, a atriz Leticia Colin, que interpreta a prostituta Rosa na trama de João Emanuel Carneiro, diferente de sua personagem, teve dificuldades para lidar com a liberdade sexual.

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“Tive uma criação católica. Conhecer a sexualidade e lidar com ela livremente, pra mim, leva tempo. Mas sou feliz comigo mesma, eu me amo, tenho uma vida sexual saudável. Estou aberta a ouvir e a pensar”, revelou.

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Sobre a repercussão e o sucesso de Rosa pelas ruas, Leticia só tem a comemorar: “Estou feliz, mas sempre fui feliz. É claro que é um momento especial, eu reconheço. Mas sem essa de “ela chegou lá”… Como sou atriz desde nova, celebrei todas as minhas conquistas, inclusive as pequenas. Sou muito grata ao autor e à direção da novela, que compraram a ideia de fazer a Rosa desse jeito, uma mulher cheia de atitude, realista. É uma conquista coletiva”, disse.

Rosa em Segundo Sol (Foto: Reprodução)

Ao comentar a humilhação que sua personagem enfrentou após ter a sua profissão de garota de programa descoberta pela família, Leticia comentou: “Ela entende que o pensamento dos pais é diferente. Tem esse machismo, o julgamento da sexualidade da mulher. Ou é submissa ou é vagabunda. Óbvio que Rosa imaginou que não seria bem recebida. O sistema, antigo e preconceituoso, acha que a mulher que trabalha com sexualidade não tem valor. E não é assim. A pessoa tem dignidade. Mas para o machista é inadmissível que uma mulher possa ganhar dinheiro com o próprio corpo. De fato, não é uma profissão fácil, mas acho que não existe profissão fácil, né?”, avaliou. “Estudando, percebi que sexualidade é poder, força, direito, expressão. Os homens repressores têm medo desse poder. Esse papel está me transformando profundamente, é uma jornada pessoal”, disse.

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Aloizio Júnior ingressou na faculdade de Direito, mas é encantado por Medicina e hoje em dia é um vestibulando. Falar sobre TV sempre foi um hobby e faz isso desde 2008. Atento sobre todas as novidades no mundo da TV, entrou para a equipe do TV Foco em agosto de 2012.

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