
A atriz Letícia Colin, de Segundo Sol (Foto: João Cotta Cropada)
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No ar em Segundo Sol, novela da faixa das 21h da Rede Globo, a atriz Leticia Colin, que interpreta a prostituta Rosa na trama de João Emanuel Carneiro, diferente de sua personagem, teve dificuldades para lidar com a liberdade sexual.
“Tive uma criação católica. Conhecer a sexualidade e lidar com ela livremente, pra mim, leva tempo. Mas sou feliz comigo mesma, eu me amo, tenho uma vida sexual saudável. Estou aberta a ouvir e a pensar”, revelou.
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Sobre a repercussão e o sucesso de Rosa pelas ruas, Leticia só tem a comemorar: “Estou feliz, mas sempre fui feliz. É claro que é um momento especial, eu reconheço. Mas sem essa de “ela chegou lá”… Como sou atriz desde nova, celebrei todas as minhas conquistas, inclusive as pequenas. Sou muito grata ao autor e à direção da novela, que compraram a ideia de fazer a Rosa desse jeito, uma mulher cheia de atitude, realista. É uma conquista coletiva”, disse.
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Rosa em Segundo Sol (Foto: Reprodução)
Ao comentar a humilhação que sua personagem enfrentou após ter a sua profissão de garota de programa descoberta pela família, Leticia comentou: “Ela entende que o pensamento dos pais é diferente. Tem esse machismo, o julgamento da sexualidade da mulher. Ou é submissa ou é vagabunda. Óbvio que Rosa imaginou que não seria bem recebida. O sistema, antigo e preconceituoso, acha que a mulher que trabalha com sexualidade não tem valor. E não é assim. A pessoa tem dignidade. Mas para o machista é inadmissível que uma mulher possa ganhar dinheiro com o próprio corpo. De fato, não é uma profissão fácil, mas acho que não existe profissão fácil, né?”, avaliou. “Estudando, percebi que sexualidade é poder, força, direito, expressão. Os homens repressores têm medo desse poder. Esse papel está me transformando profundamente, é uma jornada pessoal”, disse.
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