Próxima “Malhação” fugirá do padrão Globo e repete tema de 2007


Foto: Divulgação
Quem acompanhou a temporada de 2007 da novela “Malhação” percebeu que a trama fugiu das demais edições da novela e, ao invés de contar com um casal nos papéis principais, era protagonizada por três garotas. Agora, em 2017, a situação vai se repetir.
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O autor Cao Hamburger vem com uma proposta diferente de tudo o que já foi feito até aqui. “Depois que for para o ar, se for mesmo, vou me beliscar (risos)”, disse ele sobre a novela, que contará com cinco garotas protagonistas. O autor é bastante experiente.
Ele escreveu seriados como o “Castelo Rá-Tim-Bum” (1994-1997) e “Pedro e Bianca” (2012-2014), da TV Cultura, e agora, promove várias mudanças em “Malhação”, que está há quase 22 anos no ar com o mesmo formato. Ele vai emplacar algumas estreias.
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Pela primeira vez, “Malhação” será ambientada em São Paulo e não no Rio de Janeiro. Ele também abordará a diversidade na novela, cujo tema é “Viva a Diferença”. E por último, vem as protagonistas, que serão cinco meninas em vez de um casal e vilões.
“Ainda vamos ter namoros, casais, brigas, dramas. É um folhetim, afinal. Mas estamos experimentando com essa ideia de ter múltiplas protagonistas. É um risco a ser corrido, mas esperamos que o público aceite e se acostume”, disse ele em entrevista.
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Gabriela Medvedovski (Keyla), Manoela Aliperti (Lica), Heslaine Vieira (Ellen), Ana Hikari (Tina) e Daphne Bozaski (Benê) estarão nos papéis principais. “Quando eu pensei em cinco meninas como protagonistas, estava interessado em contar uma história sob um olhar feminino”, revela.
“Já fiz muitas produções com homens como protagonistas. Mas calhou de essa palavra ’empoderamento’ estar tão em voga, pedindo para ser debatida na TV”, explica ele, dizendo ainda que a sua temporada será “igual, mas diferente”.
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“É uma novela que tem muito do que já foi feito nas outras fases de Malhação. Temas parecidos, típicos da faixa etária, romance, família, um pouco de humor. Mas, ao mesmo tempo, é uma pegada diferente. As protagonistas vão viver uma utopia de convívio entre classes sociais diferentes e de culturas distintas”, garante.
“Eu mesmo sou fruto disso, meu pai é de família judia e alemã, minha mãe tem origem católica e italiana, eu cresci no Brasil com meus amigos na rua, convivendo com a empregada afrodescendente, o filho dela era meu amigo, valorizo muito essa diversidade. Espero que essa história também passe a beleza das diferenças convivendo junto”, encerra.
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As informações são do colunista Luciano Guaraldo.
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